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Notícias Disputa pela presidência da Câmara dos Deputados trava planos de fusão entre PP e União Brasil

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Siglas negociam federação, mas caciques devem ser rivais na eleição da Casa. (Foto: Zeca Ribeiro/Câmara dos Deputados)

A disputa pela presidência da Câmara dos Deputados emperrou as negociações para a formação de uma federação entre PP e União Brasil. Sem um candidato em comum, ambas as siglas estão em compasso de espera, inclusive diante da expectativa de um posicionamento do presidente eleito, Luiz Inácio Lula da Silva. O petista ainda não indicou quem terá sua preferência no processo.

De um lado, o presidente do União, Luciano Bivar (PE), planeja disputar o cargo e já fez acenos ao PT. De outro, o atual presidente da Casa, Arthur Lira (PP-AL), busca a recondução à cadeira, mas também se dispôs a dialogar com Lula.

A escolha da nova Mesa da Casa ocorrerá em fevereiro. Em viagem aos Estados Unidos, Bivar disse que terá uma rodada de reuniões para debater o assunto.

Ele reconheceu, porém, as dificuldades e afirmou que “esse é o imbróglio que está acontecendo (a disputa pela presidência da Câmara). Se o União tiver um candidatura própria, aí a federação não será possível”.

Antes de considerar a federação, ambas as siglas chegaram a debater a possibilidade de fusão. A união enfraqueceria a formação da base de Lula e impulsionar as chances de Lira pela reeleição.

Bivar acrescentou que as conversas com o PP, porém, não foram encerradas. O presidente do União ressaltou ainda que terá uma reunião com o MDB, outro partido que pode lançar um nome apoiado por Lula à presidência da Casa.

“Continua em construção. Devo encontrar o (ministro) Ciro (Nogueira) na Europa e vamos conversar. Devo estar voltando na terça-feira ou quarta e também tenho uma reunião com o MDB”, afirmou.

Na Câmara, a avaliação de líderes ouvidos pelo GLOBO é que Lira chegará fortalecido para disputar a reeleição. Independentemente da eventual composição com o governo, só os três principais partidos do Centrão — PP, PL e Republicanos — terão 187 dos 513 deputados na próxima legislatura.

Até lá, Lula trabalhará para ampliar sua base no Congresso e conquistar inclusive os partidos do Centrão, grupo político do qual Lira faz parte e que atualmente está fechado com Bolsonaro. A seu favor, está o tempo e a máquina à disposição para atrair novos aliados.

Nomes do MBD

A possível aproximação do PT com Lira enfrenta resistências de parte da esquerda. Por isso, líderes de partidos com quem Lula já negocia, principalmente do MDB, avaliam alternativas.

Rosena Sarney (MDB-MA), Isnaldo Bulhões (MDB-AL), Eunício Oliveira (MDB-CE) e Baleia Rossi (MDB-SP) são alguns dos cotados. Um desses deputados poderia ter apoio de Lula. O cargo é importante para o MDB, já que o PSD deve ter o apoio do PT a Rodrigo Pacheco no Senado.

PL

O presidente do PL, Valdemar Costa Neto, avisou à bancada do partido que haverá candidato da legenda à presidência do Senado em 2023.

O PL trabalha inicialmente com cinco nomes: o líder do governo no Senado Carlos Portinho (RJ), o líder do Congresso, Eduardo Gomes (TO), os eleitos Rogério Marinho (RN) e Magno Malta (ES) e Tereza Cristina, hoje filiada ao PP, mas cuja incorporação é dada como certa.

Além de ter a maior bancada a partir do próximo ano, outros dois fatores alimentam o otimismo no PL para derrubar o atual dono da cadeira, Rodrigo Pacheco (PSD-MG). O primeiro é a sinalização de apoio das legendas que integram a base do presidente Jair Bolsonaro (PL), o PP e o Republicanos.

O segundo é a expectativa de que o governo do presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) tenha dificuldade de unificar seu campo. Nesta quinta-feira (3), o senador Renan Calheiros (MDB-AL), por exemplo, disse que a recondução de Pacheco é um cenário posto, “mas não é o único”.

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