Insaciáveis, as distribuidoras de energia recorreram da decisão da Aneel, que lhes negou autorização para aplicar calote de R$5,2 bilhões referentes a novembro, no Mercado de Curto Prazo, e ainda pretendem avançar ainda mais no bolso dos “consumidores cativos” (e otários, faltou dizer). Pretendem, que caras de pau, não pagar mais os cerca de R$5 bilhões mensais até um mês depois da liberação dos empréstimos bilionários autorizados a contrair, a fim de serem pagos pelo cidadão.
Dois empréstimos
É a segunda vez que as distribuidoras de energia foram autorizadas a contrair empréstimos para o consumidor pagar. A primeira foi em 2020.
Mais de R$30 bi
Outra medida provisória de Bolsonaro, de dezembro de 2021, autorizou novos empréstimos semelhantes aos primeiros, de R$16,1 bilhões.
Alegação fajuta
As distribuidoras insaciáveis alegam “prejuízos”, apesar de haverem passado 2021 explorando os consumidores com bandeira vermelha P2.
Escassez de mentira
A parte mensal que cabe a cada “consumidor cativo”, no cativeiro das distribuidoras, está na conta de luz sob a forma de “escassez hídrica”.
Califórnia ‘abrasileirou’ lei penal e se deu mal
O Estado da Califórnia resolveu flertar com o perigo, “abrasileirando” sua legislação penal e substituindo a prisão por penas alternativas na “punição” de crimes como furto. O resultado foi desastroso, como relatou à Rádio Bandeirantes, nesta segunda (24) o procurador Bruno Amorim Carpes, autor do sucesso editorial “O Mito do Encarceramento em Massa”, da editora E.D.A. A explosão de crimes, após a mudança na lei, fez os abestados da Califórnia se arrependerem amargamente.
Agora, furtam tudo
Os californianos se veem às voltas com crimes que quase não ocorriam, como furto de trilhos, por exemplo, comum no Rio de Janeiro.
Enxugando gelo
Como no Brasil, a polícia californiana já sente aquela sensação de “enxugar gelo”, segundo disse a Bruno Carpes um dos seus dirigentes.
Mais barato prender
Pesquisa liderada pelo economista Thomas Sowell, citada por Carpes, mostra que bandido solto custa vinte vezes mais caro à sociedade.
Lacração imparável
A lacrolândia ignorou a defesa que Marcelo Queiroga fez da vacina, desautorizando o subalterno que confia mais na hidroxicloroquina. inútil. É como se subalterno decidisse a política, não o ministro.
São uns malas…
No mesmo dia em que os planos de saúde anunciavam aumento de 15% nos planos coletivos, a agência reguladora ANS “obrigou” as operadoras a bancar testes. Dois anos depois de iniciada a pandemia.
R$1,7 bi em troca de nada
A medida provisória em que o governo dispensa as empresas aéreas de pagar por cinco anos quase R$1,7 bilhão em impostos, não impõe compartidas como redução no valor das passagens, por exemplo.
Recorde de doses
O Brasil bateu no último dia 17, sem alardes, o recorde diário de novas vacinas aplicadas na população: quase 4 (3,96) milhões de doses, diz o vacinabrasil.org. Na sexta (23), foram 900 mil doses de reforços.
Muita conversa
Em relação aos vetos do presidente, o relator-geral do Orçamento, Hugo Leal (PSD-RJ), disse que “serão analisados com cuidado pelos líderes partidários e em conjunto com os senadores e deputados.
Boa notícia
Virou notícia na bolsa de Nova York, que está em queda livre, o estudo revelando que dose de reforço com Pfizer ou AstraZeneca em vacinados com Coronavac contribui para combater a omicron.
Esses tecnocratas…
Circula na Comissão Europeia um documento sobre a “taxonomia das finanças sustentáveis”, que classifica de “verde” o investimento em gás natural ou em energia nuclear.
Resultado previsível
O mundo deve atingir até o fim do próximo mês a marca de 10 bilhões de doses de vacinas contra a Covid-19 aplicadas na população. Mas os países pobres nem sequer atingiram 10% de cobertura vacinal.
Pensando bem…
…são tantos os benefícios às empresas aéreas que só faltam virar estatais.
PODER SEM PUDOR
Querida Marinha
ACM era governador da Bahia e foi a uma cerimônia, em Salvador, com o comandante do 2º Distrito Naval. Ao final, convidou o almirante ao contato com o povo. Em meio ao corpo-a-corpo, ACM se vangloriou: “O senhor viu isso, almirante?” O militar reagiu com naturalidade: “Nunca pensei que a Marinha fosse tão querida por estas bandas!…” O comandante deixou de ser querido naquelas bandas.
(Com colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)