A DPF (Dívida Pública Federal) do Brasil apresentou redução de 3,07% em termos nominais, chegando a R$ 5,7 trilhões no mês de janeiro de 2022.
Em dezembro, o valor da DPF era de R$ 5,9 trilhões, representando uma redução R$ 182,7 bilhões. Os dados foram divulgados nesta terça-feira (28) pela secretaria do Tesouro Nacional, do Ministério da Fazenda.
De acordo com o Ministério da Fazenda, essa variação ocorreu ao resgate líquido de R$ 230,74 bilhões e à apropriação positiva de juros, no valor de R$ 48,04 bilhões. A DPF, que inclui o endividamento interno e externo do governo federal, é a emissão de títulos públicos pelo Tesouro Nacional para financiar o déficit orçamentário do governo federal, que arrecada menos do que gasta.
O custo médio das emissões, acumulado em doze meses, apresentou um aumento de 0,29 ponto percentual, passando de 10,21% ao ano em dezembro, para 10,50% ao ano em janeiro.
Reserva de liquidez
A reserva de liquidez da DPF, uma espécie de “colchão” da dívida, apresentou uma redução de 18,92% em termos nominais, passando de R$ 1,18 trilhão, em dezembro, para R$ 953,39 bilhões em janeiro.
Segundo o Tesouro, a queda pode ser explicada pelo grande volume de resgate de títulos da dívida.
“A reserva de liquidez atual garante pagamento dos próximos 7,62 meses à frente de vencimentos, portanto bem superior aos 3 meses de vencimentos, que é o limite prudencial de gestão da dívida. Está previsto para os próximos doze meses o vencimento de R$ 1,42 trilhão da DPMFi.”, aponta o documento liberado pelo Tesouro.