A Secretaria do Tesouro Nacional divulgou nesta segunda-feira (25) que a dívida pública federal, que inclui os endividamentos interno e externo do governo, registrou aumento de 0,42% em abril, para 2,45 trilhões de reais. Em março, o endividamento público estava em 2,44 trilhões de reais.
Os números oficiais mostram que o aumento da dívida está relacionado principalmente à apropriação de juros de 20,7 bilhões de reais. O governo, no entanto, pagou mais dívidas do que emitiu, resultando em resgate líquido de 20,43 bilhões de reais – no mês passado, foram emitidos 102,2 bilhões de reais em papéis da dívida federal, ao mesmo tempo em que foram resgatados (pagos) 112,6 bilhões de reais.
Em abril, o estoque da dívida interna cresceu 0,75%, passando de 2,3 trilhões de reais para 2,23 trilhões de reais devido à apropriação positiva de juros, no valor de 27,08 bilhões de reais, descontada em parte pelo resgate líquido, no valor de 9,77 bilhões de reais.
Já a dívida externa sofreu redução de 5,64%, para 117,68 bilhões de reais. A variação, segundo o Tesouro, deveu-se principalmente pela valorização do real frente às moedas que compõem o estoque da dívida externa. De acordo com a Secretaria do Tesouro Nacional, a dívida pública pode chegar ao patamar máximo de 2,6 trilhões de reais no fim deste ano – 305 bilhões de reais a mais em relação ao fechamento de 2014. (AG)