Sábado, 11 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 23 de novembro de 2019
Rennan da Penha com a mãe e a namorada após ser solto.
Foto: Reprodução/TwitterRennan da Penha, DJ idealizador do Baile da Gaiola, fez uma postagem para agradecer ao apoio dos fãs após ser solto, no final da manhã deste sábado. Com uma foto entre a namorada e a mãe, o músico agradeceu pela força que recebeu nos últimos meses.
O artista estava preso desde abril deste ano no Presídio Bangu 9, no Complexo de Gericinó, na Zona Norte do Rio. Rennan foi condenado em segunda instância, após ter sido absolvido na primeira. Ele conseguiu o benefício de responder em liberdade, assim como o ex-presidente Lula, depois do Supremo Tribunal Federal (STF) derrubar as prisões em segunda instância. A decisão entende que um condenado tem o direito de aguardar em liberdade a decisão definitiva da Justiça após todos os recursos cabíveis se esgotarem.
Relembre o caso
Rennan da Penha foi condenado a seis anos e oito meses de prisão por associação para o tráfico de drogas em segunda instância, após ter sido absolvido em primeira instância. Ele foi apontado como ‘olheiro’ e acusado de organizar o Baile da Gaiola, que acontecia no Complexo da Penha, para beneficiar a atividade criminosa.
O funkeiro já havia sido preso neste processo em 2016 e, em seguida, absolvido na primeira instância por falta de provas. O Ministério Público entrou com recurso e a sentença foi revertida no Tribunal de Justiça do Rio (TJ-RJ) no dia 20 de março.
Prisão contestada
Os desembargadores do TJRJ que condenaram Rennan julgaram suficientes comentários sobre o tráfico e críticas à atuação policial em redes sociais, além de manifestações de afeto do DJ com supostos envolvidos com o crime para decidir pela decretação da prisão.
Em agosto, a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal negou, por quatro votos a um, um pedido de habeas corpus para o DJ Rennan da Penha.
A defesa alega a inocência de Rennan da Penha e diz que as provas usadas para incriminá-lo são insuficientes. Advogados especialistas em Direito Penal e Criminologia ouvidos pelo DIA também defenderam que os elementos usados para incriminar o DJ eram fracos.