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Carlos Roberto Schwartsmann Djokovic, o campeão olímpico que contestou a “ciência”

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Em Paris, o tenista sérvio foi campeão olímpico de tênis pela primeira vez. (Foto: Reprodução/Instagram)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

No dia 24 de março de 2020, o comitê olímpico adiou para o ano de 2021 as Olimpíadas devido a pandemia da covid-19. Muitos criticaram o adiamento e opinaram a favor do cancelamento definitivo do evento. A realização de uma Olimpíada, no meio da pandemia, enviaria uma mensagem muito confusa e negativa ao público.

No dia 23 de julho de 2021, data do início da competição, Tóquio bateu o recorde de novos casos diários: 2.400. O Japão tinha vacinado apenas 26% da população e 83% dos japoneses eram contrários a realização da Olimpíada.

Os casos da covid-19 continuaram aumentando e o porta-voz do comitê olímpico, Mark Adams, insistiu que a culpa não era da realização dos jogos. Os 11.420 atletas tinham orientações severas em relação as regras de proteção. O comitê só flexibilizou aos vencedores que poderiam retirar as máscaras por 30 segundos quando estavam no pódio para fotografias.

Finalizadas as Olimpíadas, aliviados, os organizadores relataram que nenhum atleta olímpico havia falecido pela infecção.

Em 5 de janeiro de 2022, Novak Djokovic, ao ingressar na Austrália para tentar ganhar o seu 21º título do Grand Slam, foi levado para um centro de detenção para responder processo de deportação por não ter certificado de vacina.

A Austrália fez um dos lockdowns mais rígidos do mundo e exigia vacinação dos estrangeiros para entrar no país. O ministro da Imigração, Alex Hawke, o acusou de negacionista e a sua presença seria maléfica diante dos sacrifícios impostos ao povo australiano.

O colega tenista Nick Kyrgios nascido na capital Canberra saiu prontamente em defesa do colega: “A mídia e os políticos adoram criar tempestades!”

Djokovic foi deportado em 16 de janeiro de 2022.

Humilhado, ainda sofreu ameaça da Lacoste de suspender o contrato de 10 milhões dólares por ano.

Djokovic recebeu o maior elogio da sua vida quando Rafael Nadal o citou como o maior tenista da História. Entretanto, a maior consagração da sua vida ocorreu agora, no dia 4 de agosto, quando venceu emocionado o torneio olímpico masculino de Paris.

Salve o campeão!

* Carlos Roberto Schwartsmann – Médico e Professor universitário

* schwartsmann@santacasa.org.br

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