Os dois aviões de transporte ou “multimissão” KC-390 Millenium, da Força Aérea Brasileira (FAB), devem ser utilizados para resgatar os brasileiros que se encontram na Ucrânia. No total, são cerca de duzentas pessoas, sendo quase 150 brasileiros e um número ainda incerto de latino-americanos “apoiados pelo Brasil”, de acordo com fonte de primeiro escalão do governo Jair Bolsonaro, que confirmou a operação. As aeronaves são novas e constituem um dos sucessos da Embraer.
França e Braga
O resgate é iniciativa dos ministros Carlos França (Relações Exteriores) e Braga Netto (Defesa), por ordem do presidente Jair Bolsonaro.
Menos da metade
Viviam na Ucrânia, até o início da invasão, cerca de 500 brasileiros. Mas a maioria já saiu do país por meios próprios e há os que decidiram ficar.
Sem aeroporto
O resgate não pode ser feito na Ucrânia porque o espaço aéreo está fechado, por isso os brasileiros precisam se deslocar a países vizinhos.
Saída por terra
A embaixada brasileira disponibilizou trens e há também ônibus disponíveis para esse transporte para a Romênia e Polônia.
Ômicron despenca tão rápido quanto explodiu
Ganhou todas as manchetes a explosão de casos de covid provocados pela variante ômicron no Brasil, saltando de 83 mil para 189 mil por dia em apenas 17 dias, levando à revisão das medidas de flexibilização. A queda das infecções e o alívio nas UTIs, entretanto, seguem quase na mesma proporção, despencou para 88 mil casos em apenas três semanas, mas sem o mesmo alarde ou a retomada da volta ao normal.
Menos pêsames
Essa melhora também é vista na média de mortes, que a rigor é o que realmente importa. A média caiu de 951 para 733 em duas semanas.
Causa e efeito
Ambas as quedas decorrem do sucesso da vacinação brasileira, que já aplicou quase 400 milhões de doses, cerca de 60 milhões só este ano.
Fim está próximo
O Ministério da Saúde já estuda rebaixar a pandemia para endemia e tratar a covid como gripe comum, assim como vários países europeus.
Exemplo mundial
Esta semana, o Brasil vai superar a elogiada Nova Zelândia, com população 45 vezes menor, no percentual de vacinação: ambos os países somam 83%. O próximo a ser ultrapassado será a Dinamarca.
Bem razoáveis
Ex-chanceler de Lula, Celso Amorim estava louco para elogiar a posição do governo Bolsonaro em relação ao conflito na Ucrânia, ontem, durante entrevista ao BandNews TV, mas se conteve para não ser acorrentado e arrastado nas ruas. Chamou de “bem razoáveis” as notas do Itamaraty.
EUA não têm moral
Maiores invasores de sempre em países soberanos como Afeganistão, Iraque etc., os Estados Unidos criticam a Rússia por haver invadido a Ucrânia. Toda invasão é condenável, não importa a bandeira invasora.
Vacinação avança
O Brasil ultrapassou a marca, nesta sexta (25), de 83% da população vacinada com ao menos uma dose de imunizante. No total, mais de 390 milhões de vacinas foram aplicadas até agora, diz o vacinabrasil.org.
Prazo neste fim de semana
O ministro Alexandre de Moraes (STF) determinou o bloqueio de grupos no Telegram que, segundo ele, “propagam ódio”. Caso não obedeça, o aplicativo de mensagens terá o serviço suspenso no Brasil por dois dias.
Bye, bye, MDB
Em crise interna, o MDB-MG poderá perder seu deputado mais longevo na Câmara. Amigos de Mauro Lopes dizem que já está com um pé fora do MDB, único partido ao qual esteve filiado a vida toda.
Dormindo na gaveta
Completa dois anos na gaveta do senador petista Humberto Costa (PE) a Ideia Legislativa (Sugestão 09/2018) do “Voto Auditável”, apesar de ter obtido as 20 mil assinaturas necessárias para virar projeto no Senado.
Tempo alocado
Ficaram para junho as inserções do PL, partido do presidente Jair Bolsonaro, no horário eleitoral gratuito na TV e no rádio, que começam neste sábado (26) com o Psol em todo o País.
Pensando bem…
…se a Justiça Eleitoral brasileira censurar o Telegram, estará seguindo o exemplo… da Rússia.
PODER SEM PUDOR
Santiago, o mendigo
O célebre Santiago Dantas era candidato ao governo mineiro e, como tal, ganhou a estrada. Segundo a lenda, era uma presepada: no banco da frente do carro, o motorista fardado, usando quepe, e, ao lado, Hugo Coelho, especialista em Minas Gerais. No banco de trás, Santiago vestia sua roupa tipo safári, usando luvas e máscara contra poeira. Quando o carro se aproximava de alguma cidade, Coelho avisava: “Povo à vista!”. Ele se livrava da máscara e das luvas, colocava os óculos, abria o sorriso e acenava aos pobres eleitores, mendigando votos.
(Com colaboração de André Brito e Tiago Vasconcelos)