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Esporte Dois meses após pedido de prisão por abuso sexual, a Polícia Federal ainda não confirmou a localização de Robinho à Justiça italiana

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O crime cometido por Robinho aconteceu na Sio Café, uma conhecida boate de Milão, na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013.

Foto: Reprodução
Robinho foi condenado pela participação no estupro coletivo, em 2013, de uma mulher albanesa. (Foto: Reprodução)

A Polícia Federal (PF) ainda não informou à Justiça da Itália a localização do atacante Robinho e de Ricardo Falco, condenados em 15 de fevereiro por estupro de uma mulher albanesa em uma boate. O procedimento, parte do processo para um possível pedido de transferência de pena, segue parado após mais de dois meses.

A Polícia Federal não falou sobre o tempo decorrido para a prestação de informações, mas afirmou que Robinho não pode ser extradito por tratar-se de um brasileiro nato, possibilidade vedada pelo Tratado de Extradição mantido entre os dois países. A instituição, porém, confirmou que as autoridades italianas podem solicitar a “persecução penal” no Brasil.

Robinho e Falco foram condenados no Tribunal de Cassação, última instância da Justiça local, em janeiro e o pedido de prisão internacional foi feito no dia 15 de fevereiro, pelo Ministério Público de Milão.

Aos 38 anos, Robinho segue afastado dos holofotes e das redes sociais. Ele não atua no futebol desde 2020, quando deixou o Sivasspor, da Turquia. O atacante chegou a retornar ao Santos, mas teve o contrato suspenso por conta do caso na Justiça.

Caso

O crime cometido por Robinho aconteceu na Sio Café, uma conhecida boate de Milão, na madrugada do dia 22 de janeiro de 2013. À época, Robinho era um dos principais jogadores do Milan. Além dele e de Falco, outros quatro brasileiros, segundo a denúncia da Procuradoria da cidade, participaram da violência sexual contra uma mulher de origem albanesa.

Amigos do jogador que o acompanhavam no exterior, os outros quatro brasileiros deixaram a Itália durante a investigação e não foram acusados, sendo apenas citados nos autos.

A vítima, residente na Itália há alguns anos, naquela noite foi com uma amiga à boate – a violência ocorreu dentro do camarim do local – para comemorar seu aniversário de 23 anos.

Desde que a vítima do estupro coletivo denunciou o jogador, há nove anos, a Itália viu dezenas de episódios semelhantes ganharem destaque, alguns deles envolvendo filhos de políticos. Os acusados, segundo um balanço do judiciário realizado pelo equivalente ao IBGE italiano, são majoritariamente jovens entre os 20 e 25 anos (Robinho tinha 29 anos quando foi acusado do crime).

As gravações foram transcritas na sentença inicial e confirmam, segundo disse uma juíza que participou do julgamento em primeira instância, a versão da vítima de que houve violência sexual cometida por seis homens contra uma mulher que estava alcoolizada e inconsciente. “A mulher estava completamente bêbada”, disse Robinho em uma das conversas gravadas.

A primeira condenação do ex-jogador do Santos e de Ricardo Falco data de novembro de 2017. À época, Robinho jogava no Atlético-MG. Ele deixou a Itália em 2014, quando já tinha sido convocado a depor no inquérito que apurava o crime – o jogador negou a acusação, mas confirmou que manteve relação sexual com a mulher, ressaltando que ela foi consensual e sem outros envolvidos. No caso de Falco, uma perícia encontrou a presença de seu sêmen nas roupas da jovem.

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