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Dólar fecha a R$ 5,51, maior valor em mais de 2 anos

A riqueza dos bilionários aumentou em US$ 2 trilhões em 2024, três vezes mais rápido que no ano anterior. (Foto: Arquivo/EBC)

O dólar fechou em alta nessa quarta-feira (25), dia em que o mercado analisou os novos dados da prévia da inflação brasileira. Ao final da sessão, o dólar subiu 1,20%, cotado a R$ 5,5188. Na máxima do dia, chegou a R$ 5,5258. Neste cenário, o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa de valores brasileira, a B3, começou a quarta em queda, mas inverteu o sinal e fechou em alta.

O avanço de preços foi de 0,39% em junho, abaixo das expectativas do mercado financeiro, mas com aumento em preços de alimentos e núcleo de serviços preocupante.

A quarta também teve repercussão no mercado após uma entrevista do presidente Luiz Inácio Lula da Silva em que ele volta a criticar a decisão de juros do Banco Central do Brasil (BC) e relativiza a necessidade de cortar gastos.

Na véspera, a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) mostrou que os membros vão adotar um discurso mais cauteloso sobre a condução da taxa básica de juros, a Selic, em meio às incertezas sobre a inflação e a economia global.

Além disso, o cenário no exterior segue incerto, em especial após uma declaração de uma diretora do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) que também reiterou que os juros americanos devem permanecer altos por mais tempo. O mercado espera dados de inflação americana na sexta-feira para reafirmar essa posição.

Com o resultado, o dólar acumulou avanço de 1,43% na semana; ganho de 5,14% no mês; e alta de 13,73% no ano.
No dia anterior, a moeda norte-americana avançou 1,16%, cotado a R$ 5,4534.

Já o Ibovespa encerrou em alta de 0,25%, aos 122.641 pontos. Na véspera, o índice fechou em queda de 0,25%, aos 122.331 pontos. Com o resultado, acumulou alta de 0,82% na semana; ganhos de 0,19% no mês e perdas de 8,83% no ano.

 

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