Quarta-feira, 27 de novembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de outubro de 2023
O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,04.
Foto: ReproduçãoO mercado financeiro teve mais um dia de turbulências nesta segunda-feira (30). Após abrir com otimismo, o dólar e a bolsa inverteram o movimento após uma entrevista coletiva do ministro da Fazenda, Fernando Haddad, sobre as dificuldades em cumprir a meta de zerar o déficit primário para o ano que vem.
O dólar comercial encerrou o dia vendido a R$ 5,047, com alta de R$ 0,034. A cotação iniciou o dia em baixa, chegando a R$ 4,98 por volta das 10h30. No entanto, após a entrevista de Haddad, passou a subir, até encerrar próxima das máximas do dia.
“Não há nenhum descompromisso [fiscal], muito pelo contrário. Se ele não estivesse preocupado com a situação fiscal, ele não estaria pedindo apoio da área econômica para orientar o Congresso”, disse.
Na última sexta-feira (27), Lula disse que o governo não deve cumprir meta de zerar déficit primário em 2024. Com o desempenho de hoje, a moeda norte-americana, que caía em outubro, voltou a subir no mês, com alta acumulada de 0,4%. Em 2023, a divisa cai 4,42%.
No mercado de ações, o índice Ibovespa teve comportamento semelhante. Após iniciar em alta, o indicador fechou aos 112.532 pontos, com recuo de 0,68%. No menor nível desde 1º de junho, a bolsa também foi influenciada pelo cenário externo, com ações de petroleiras caindo porque a cotação internacional do petróleo caiu, e os investidores decidiram vender papéis para embolsar os ganhos dos últimos dias.