Segunda-feira, 23 de dezembro de 2024

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Dólar tem nova queda e fecha a R$ 4,87; Ibovespa encerra em alta

Compartilhe esta notícia:

Ao final da sessão, o dólar caiu 0,25%, cotado a R$ 4,8750.

Foto: Reprodução
Decisão é final, e expectativa do governo brasileiro é que valores sejam retornados em breve. (Foto: Reprodução)

O dólar encerrou nessa terça-feira (7) em baixa. Essa é a quinta queda consecutiva da moeda norte-americana. Ao final da sessão, o dólar caiu 0,25%, cotado a R$ 4,87, renovando o menor patamar em mais de um mês. Na mínima do dia, chegou a R$ 4,85. Investidores repercutiram a ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), divulgada pela manhã.

“O Comitê reforça a necessidade de perseverar com uma política monetária contracionista até que se consolide não apenas o processo de desinflação como também a ancoragem das expectativas em torno de suas metas”, informa o documento.

O mercado também avalia o cenário fiscal do País e monitora eventuais sinais sobre as taxas de juros nos Estados Unidos. Já o Ibovespa, principal índice de ações da bolsa brasileira, a B3 encerrou em alta o pregão. O Ibovespa subiu 0,69%, a 119.249,35 pontos, na quinta alta consecutiva, de acordo com dados preliminares. Na máxima do dia, chegou a 119.576,62 pontos. Na mínima, na parte da manhã, cedeu a 118.026,33 pontos.

O que está mexendo com os mercados?

O destaque desta terça-feira ficou com a ata da última reunião do Copom, em que o mercado esperava sinalizações do Banco Central sobre o rumo da Selic.

O BC disse que aumentou a incerteza sobre as contas públicas diante da discussão recente sobre a mudança da meta fixada para o ano de 2024, de déficit zero. E acrescentou que o debate já vem pressionando as taxas de juros futuras, que servem de base para os empréstimos bancários.

“O Comitê vinha avaliando que a incerteza fiscal se detinha sobre a execução das metas que haviam sido apresentadas, mas nota que, no período mais recente, cresceu a incerteza em torno da própria meta estabelecida para o resultado fiscal, o que levou a um aumento do prêmio de risco”, avaliou o Copom.
A instituição reafirmou também a importância da “firme persecução” das metas das metas fiscais já estabelecidas para a “ancoragem das expectativas de inflação e, consequentemente, para a condução da política monetária [definição dos juros para conter a inflação]”. A explicação é que, se o governo gastar mais, isso pode pressionar a inflação.

A instituição também acrescentou que o “esmorecimento” (desânimo, abandono) no esforço de reformas estruturais e, também, da disciplina fiscal, ou seja, relativa às contas públicas, em conjunto com outros fatores, têm o potencial de elevar a taxa de juros neutra da economia.

Na última reunião, o Copom fez um novo corte da taxa básica brasileira (Selic) de 0,50 ponto percentual (p.p.), para 12,25% ao ano. Foi o terceiro corte consecutivo promovido pela autoridade monetária.

Quanto mais baixos os juros estiverem no país, maior tende a ser o apetite por risco no mercado. Assim, investidores tendem a vender seus títulos de renda fixa e comprar ações, por exemplo, impulsionando a bolsa brasileira para cima.

Diante desse cenário, os agentes seguem monitorando uma possível mudança na meta fiscal de 2024. Nesta terça-feira, o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) disse a empresários que o governo garantirá estabilidade para investimentos no Brasil.

“Vamos garantir estabilidade política, estabilidade social, estabilidade jurídica, nós vamos garantir para vocês estabilidade fiscal e nós queremos garantir para vocês a possibilidade de vocês colocarem a inteligência empresarial de vocês para que esse país cresça cada vez mais”, afirmou Lula em evento.

A afirmação vem dias após o petista colocar em dúvida o cumprimento da meta de zerar o déficit no próximo ano, argumentando que o governo faça investimentos e afirmando que “dinheiro bom é dinheiro transformado em obra”.

O ministro da Fazenda, Fernando Haddad, defende a meta de zerar o déficit das contas públicas em 2024. Já a ala política do governo defende uma meta com déficit de até 0,5%, para evitar corte de gastos em ano de eleições municipais. O próprio presidente já afirmou que a meta de déficit zero “dificilmente” será alcançada no ano que vem.

Ainda no Brasil, destaque para os números de endividamento e inadimplência, que caíram na leitura de outubro da Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC)

 

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Lançada a edição deste ano da campanha Papai Noel dos Correios
Diesel russo deixou de ser competitivo no Brasil, diz o presidente da Petrobras
https://www.osul.com.br/dolar-encerra-no-menor-patamar-em-mais-de-um-mes-ibovespa-opera-em-alta/ Dólar tem nova queda e fecha a R$ 4,87; Ibovespa encerra em alta 2023-11-07
Deixe seu comentário
Pode te interessar