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Dólar cai pela terceira sessão seguida e vai a R$ 4,93; Bolsa encerra o dia em alta

O principal índice do mercado de ações brasileiro avançou 0,77%, aos 115.488 pontos. (Foto: B3/Divulgação)

O dólar iniciou a semana cotado a R$ 4,93, em queda de 0,45%. Esta é a terceira sessão consecutiva de baixa da moeda norte-americana. Já o Ibovespa encerrou a segunda-feira (5) em alta; O principal índice da Bolsa brasileira fechou o dia com valorização de 0,12%, aos 112.696,32 pontos.

O índice de gerentes de compras (PMI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos do quinto mês do ano teve leitura de 54,9, ante estimativa de 55,1. Os treasuries yields para dez anos, então, perderam dois pontos-base, a 3,68%, e os para dois anos, 3,5 pontos, a 4,46%.

A perspectiva de uma economia menos aquecida, apesar de derrubar o temor da inflação, entretanto, também reforça a percepção de recessão, logo, impactando os índices e os ativos de risco.

No Boletim Focus, as projeções para o IPCA (Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo) deste ano saiu de 5,71% para 5,69%. Já para o ano que vem, a estimativa saiu de 4,13% para 4,12%.

Entre as maiores altas do Ibovespa, ficaram algumas companhias ligadas ao mercado interno. As ordinárias da CVC (CVCB3) ganharam 10,83%, as da Yduqs (YDUQ3), 2,20%, e as da Natura (NTCO3), 2,15%.

O presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, disse nesta segunda que a inflação está melhorando, mas ponderou que o processo ainda está lento, principalmente no caso dos núcleos, que mede os preços menos voláteis. Ele afirmou, ainda, que as expectativas de inflação de longo prazo estão altas e que o BC precisa “insistir”.

Já o diretor de Relacionamento, Cidadania e Supervisão de Conduta do BC, Mauricio Moura, que também é um
dos membros do Copom (Comitê de Política Monetária), reforçou as previsões de queda de juros ao dizer que a
inflação do Brasil já está controlada e que a Selic, a taxa básica de juros, vai voltar a cair.

“A taxa de juros vai voltar a cair em algum momento. A tendência é que em algum momento ela vai baixar, assim
que as condições permitirem, ela vai cair”, afirmou em estreia de uma live semanal promovida pela instituição.

Com isso, os mercados de juros futuros, especialmente os de prazos mais longos, voltaram a registrar queda. Os
contratos com vencimento em janeiro de 2024 foram de 13,20% para 13,17%, enquanto os para 2025 saíram de
11,47% para 11,32%. Nos juros para 2026, as taxas foram de 10,79% para 10,62%.

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