Quarta-feira, 22 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 18 de julho de 2015
O dólar fechou em alta frente ao real nessa sexta-feira, rondando o patamar de 3,20 reais, refletindo o quadro político conturbado no Brasil depois de o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), anunciar seu rompimento político com o governo Dilma Rousseff.
A moeda norte-americana terminou a sessão vendida a 3,1939 reais, em alta de 1,13%, após atingir 3,2040 reais na máxima da sessão. Na semana, a divisa acumulou valorização de 1,03%.
“Essas questões no Congresso poderão prejudicar a aprovação de mais medidas fiscais e assustam investidores”, disse o superintendente de câmbio da corretora Tov, Reginaldo Siaca.
A alta do dólar nesta sexta-feira era corroborada também pelo avanço dos preços ao consumidor dos EUA em junho, pelo quinto mês consecutivo. Os dados reforçaram expectativas de que o FED (Federal Reserve, o banco central norte-americano), está na trajetória de elevar os juros neste ano, o que poderá atrair para a maior economia do mundo recursos aplicados por aqui.
No cenário econômico, o IBC-Br (Índice de Atividade Econômica do Banco Central) mostrou que a atidade econômica brasileira ficou praticamente estagnada em maio na comparação com o mês anterior, em resultado abaixo do esperado.
Na manhã dessa sexta-feira, o BC (Banco Central) brasileiro vendeu a oferta total no leilão de rolagem de swaps cambiais, que equivalem a venda futura de dólares. Com isso, repôs ao todo o equivalente a 3,630 bilhões de dólares, ou cerca de 34% do lote de agosto, que corresponde a 10,675 bilhões de dólares. (AG)