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Economia Dólar fecha em leve queda e Bolsa brasileira avança, após alta na previsão da taxa de juros

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O dólar subiu 1,31%, cotado a R$ 5,6546, no maior patamar desde 6 de agosto. (Foto: Freepik)

O Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores brasileira, fechou em leve alta nessa segunda-feira (9) e o dólar encerrou o dia em ligeira baixa, em dia de poucas oscilações no mercado doméstico. Os investidores monitoraram o comportamento dos ativos no exterior e reagiram à expectativa de alta na taxa Selic (básica de juros) a partir deste mês.

De um lado, o diferencial de juros tende a se tornar mais favorável ao Brasil, diante da previsão de corte de juros pelo Federal Reserve, o que favorece o real. De outro, um novo ciclo de aperto monetário no país penaliza a renda variável em detrimento à renda fixa.

Ao final da sessão regular, o Ibovespa subiu 0,13%, aos 134.747 pontos, de acordo com dados preliminares. Na mínima, foi aos 134.399 e, na máxima, aos 135.250 pontos. O volume financeiro somou R$ 13,9 bilhões antes dos ajustes de fechamento.

Já o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,14%, a R$ 5,5817. Em setembro, a moeda norte-americana  acumula queda de 0,97%.

O movimento no câmbio doméstico ocorreu apesar do avanço quase generalizado do dólar no exterior. De um modo geral, o real foi impulsionado pela expectativa de que o diferencial de juros se tornará mais favorável ao País, em meio à previsão de corte de juros pelo Fed e a alta da Selic pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na próxima semana.

“A projeção do Focus consolidou a visão de que o carrego será mais robusto no câmbio. Com isso, a moeda (local) ganha mais proteção, porque fica mais caro apostar contra o real”, comentou Nicolas Borsoi, economista-chefe da Nova Futura.

Ao mesmo tempo, na bolsa brasileira, a perspectiva é de saída de fluxo estrangeiro, com a alta dos juros básicos reduzindo o apetite por risco. Para o economista André Perfeito, a questão que se coloca na mesa é quantos cortes adicionais o Fed deve sinalizar após a redução neste mês.

“Não importa o caso no dia seguinte da decisão dos juros, o clima pode mudar rapidamente”, diz. Vale lembrar que Fed e Copom anunciam suas respectivas decisões de juros no dia 18, com uma diferença de poucas horas. É o que o mercado chama de Super Quarta.

No entanto, o sinal positivo do Ibovespa do dia foi assegurado pelas ações da Petrobras  (+1,09%), na esteira da alta dos preços do petróleo no exterior.  Na outra ponta, Azul (-8,33%) voltou a figurar entre as maiores quedas em meio aos receios persistentes sobre o endividamento da companhia aérea.

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