Sexta-feira, 29 de novembro de 2024

Porto Alegre

CADASTRE-SE E RECEBA NOSSA NEWSLETTER

Receba gratuitamente as principais notícias do dia no seu E-mail ou WhatsApp.
cadastre-se aqui

RECEBA NOSSA NEWSLETTER
GRATUITAMENTE

cadastre-se aqui

Economia Dólar fecha em R$ 6 e bate recorde pelo terceiro dia seguido

Compartilhe esta notícia:

A moeda norte-americana chegou a valer R$ 6,1156, mas recuou no início da tarde.

Foto: Reprodução
A moeda norte-americana chegou a valer R$ 6,1156, mas recuou no início da tarde. (Foto: Reprodução)

O dólar fechou a R$ 6 nessa sexta-feira (29) e, pelo terceiro dia seguido, renovou o recorde de maior valor nominal. A moeda acumulou alta de 3,21% na semana e de 3,79% no mês. No ano, a valorização é de 23,66%. Já o Ibovespa, principal índice da Bolsa de Valores, encerrou com um avanço de 0,85%, aos 125.668 pontos.

O mercado reagiu mal porque o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, anunciou, junto com o corte de gastos do governo, uma proposta para dar isenção de Imposto de Renda para quem ganha até R$ 5 mil. Com isso, a moeda chegou a bater R$ 6,1156 na máxima dessa sexta.

Após a repercussão negativa vista na véspera, com uma percepção de risco alta no mercado diante das incertezas com o pacote de cortes de gastos do governo federal, novas falas de Haddad e dos líderes da Câmara e do Senado ficaram na mira dos investidores nesta sexta-feira (29).

Em uma rede social, o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), afirmou que os deputados darão “todo esforço, celeridade e boa vontade” para aprovar as medidas de cortes de gastos anunciadas pelo governo, reafirmando o “compromisso inabalável” da Casa com o arcabouço fiscal.

Já o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG) saiu em defesa do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e do ministro da Fazenda, afirmando que a reação do mercado ao pacote fiscal foi exagerada e precipitada.

“O ministro Haddad fez um esforço danado, propôs reduções de despesas importantes, que não foram enfrentadas pelos últimos governos. E o mercado não reconhece isso”, disse Pacheco.

A Lula e Haddad, o presidente do Senado afirmou que o Congresso vai dar a sua contribuição e aprovar as medidas ainda neste ano.

“Com a reafirmação de que a isenção do IR para quem recebe até R$ 5 mil será tratada apenas no futuro, condicionada à capacidade fiscal, e o apoio ao corte de gastos com abertura para ajustes, o mercado interpretou essas mensagens como um movimento em direção à responsabilidade fiscal”, disse o responsável pela área de câmbio para o Norte e Nordeste da B&T Câmbio, Diego Costa.

Os investidores também ficaram de olho em novas falas de Haddad e outras autoridades do governo.

Em evento promovido pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban), Haddad afirmou que as medidas não são “bala de prata” e que pode analisar as despesas de novo, se necessário.

“Se tiver algum problema de cálculo, nós vamos voltar para a planilha, vamos voltar para o Congresso. vamos voltar para o presidente da República, com a demanda que nós achamos que é a correta”, disse.

Compartilhe esta notícia:

Voltar Todas de Economia

Ministro do Supremo Gilmar Mendes diz que pode haver novos indiciados sobre tentativa de golpe
Pacote fiscal do governo eleva previsão de alta da taxa Selic para 0,75 ponto percentual na reunião do Copom de dezembro
https://www.osul.com.br/dolar-fecha-em-r-6-e-renova-maxima-historica/ Dólar fecha em R$ 6 e bate recorde pelo terceiro dia seguido 2024-11-29
Deixe seu comentário
Pode te interessar