Terça-feira, 24 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 8 de outubro de 2021
O dólar fechou estável nesta sexta-feira (8), com leve queda de 0,02%, cotado a R$ 5,5151, com as operações locais replicando um dia de poucas variações nos ativos financeiros internacionais, após a divulgação de dados de emprego nos EUA pouco terem mexido nas apostas sobre corte de estímulos por lá.
Na semana, a alta acumulada foi de 2,73%, maior avanço em sete dias desde a série finalizada em 9 de julho (+4,01%). Com o resultado, o avanço na parcial do mês foi de 1,27% e na do ano, de 6,32%.
Segundo operadores, depois de uma arrancada nos últimos dias, com o dólar voltando a ser negociado acima de R$ 5,50 pela primeira vez desde fins de abril, era esperada uma acomodação da taxa de câmbio. Contribuiu para o pouco apetite dos negócios o feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida, com provável liquidez reduzida na segunda-feira (11) e paralisação dos negócios na terça-feira (12).
Bolsa de Valores
Em meio à divulgação de indicadores mais amenos, com inflação menor do que a esperada no Brasil e geração de vagas de emprego nos Estados Unidos também abaixo do previsto, a Bolsa brasileira (B3) conseguiu se firmar em alta e recuperar as perdas da semana. Nesta sexta-feira, o Ibovespa fechou com alta de 2,03%, aos 112.833,20 pontos – na semana, baixou as perdas para apenas 0,06%. No câmbio, o dólar ficou estável, em variação negativa de 0,02%, a R$ 5,5161.
No acumulado do mês, o Ibovespa conseguiu, nesta última sessão, virar do negativo para o positivo, com alta de 1,67%. No ano, o índice cai 5,20%. Na máxima do dia, subia 3,24% aos 114.171,97 pontos.
Por aqui, as atenções se voltaram para o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro. Sob a pressão dos aumentos na energia elétrica, gasolina, passagem aérea e gás de botijão, a inflação oficial no País acelerou para 1,16% no mês passado, a taxa mais elevada para o mês desde 1994, ano de implantação do Plano Real. O resultado, porém, veio abaixo das expectativas do mercado. As informações são do portal de notícias G1 e do jornal O Estado de S. Paulo.