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Dólar fecha estável nesta sexta, mas acumula alta na semana; Bolsa sobe 2% e zera perdas da semana, apoiada em indicadores mais amenos

A moeda negociada no mercado à vista caiu 0,85% nesta sexta (7), a R$ 5,63. (Foto: EBC)

O dólar fechou estável nesta sexta-feira (8), com leve queda de 0,02%, cotado a R$ 5,5151, com as operações locais replicando um dia de poucas variações nos ativos financeiros internacionais, após a divulgação de dados de emprego nos EUA pouco terem mexido nas apostas sobre corte de estímulos por lá.

Na semana, a alta acumulada foi de 2,73%, maior avanço em sete dias desde a série finalizada em 9 de julho (+4,01%). Com o resultado, o avanço na parcial do mês foi de 1,27% e na do ano, de 6,32%.

Segundo operadores, depois de uma arrancada nos últimos dias, com o dólar voltando a ser negociado acima de R$ 5,50 pela primeira vez desde fins de abril, era esperada uma acomodação da taxa de câmbio. Contribuiu para o pouco apetite dos negócios o feriado prolongado de Nossa Senhora Aparecida, com provável liquidez reduzida na segunda-feira (11) e paralisação dos negócios na terça-feira (12).

Bolsa de Valores

Em meio à divulgação de indicadores mais amenos, com inflação menor do que a esperada no Brasil e geração de vagas de emprego nos Estados Unidos também abaixo do previsto, a Bolsa brasileira (B3) conseguiu se firmar em alta e recuperar as perdas da semana. Nesta sexta-feira, o Ibovespa fechou com alta de 2,03%, aos 112.833,20 pontos – na semana, baixou as perdas para apenas 0,06%. No câmbio, o dólar ficou estável, em variação negativa de 0,02%, a R$ 5,5161.

No acumulado do mês, o Ibovespa conseguiu, nesta última sessão, virar do negativo para o positivo, com alta de 1,67%. No ano, o índice cai 5,20%. Na máxima do dia, subia 3,24% aos 114.171,97 pontos.

Por aqui, as atenções se voltaram para o resultado do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) de setembro. Sob a pressão dos aumentos na energia elétrica, gasolina, passagem aérea e gás de botijão, a inflação oficial no País acelerou para 1,16% no mês passado, a taxa mais elevada para o mês desde 1994, ano de implantação do Plano Real. O resultado, porém, veio abaixo das expectativas do mercado. As informações são do portal de notícias G1 e do jornal O Estado de S. Paulo.

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