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Dólar no Brasil cai para 4 reais e 88 centavos

O dólar inverteu o sinal negativo que apresentou durante boa parte da sessão e fechou essa quarta-feira (20) em leve alta. (Foto: Reprodução)

O dólar inverteu o sinal negativo que apresentou durante boa parte da sessão e fechou essa quarta-feira (20) em leve alta, com investidores atentos aos sinais sobre juros nessa “Superquarta”, dia de decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos. O Ibovespa também teve ganhos.

Lá fora, o Fed optou por manter suas taxas de juros inalteradas entre 5,25% e 5,50% ao ano. Já por aqui, o Comitê de Política Monetária (Copom) promoveu mais um corte na Selic, taxa básica de juros.

Ao final da sessão, a moeda norte-americana subiu 0,15%, cotada a R$ 4,8800. Já o Ibovespa, principal índice da bolsa de valores de São Paulo, a B3, fechou em alta de 0,72%, aos 118.695 pontos.

No dia anterior, o dólar fechou com alta de 0,35%, vendido a R$ 4,8725. Com o resultado dessa quarta, a moeda passou a acumular: alta de 0,19% na semana; e quedas de 1,41% no mês e de 7,54% no ano.

Já no mercado acionário, o Ibovespa fechou queda de 0,37% na véspera, aos 117.846 pontos. Com o resultado dessa quarta, passou a acumular: queda de 0,05% na semana; e altas de 2,55% no mês e de 8,17% no ano.

Atenções do mercado

Nessa quarta-feira (20), as atenções do mercado estão voltadas para as decisões de política monetária no Brasil e nos Estados Unidos.

No caso do Brasil, o O Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central decidiu, nesta quarta-feira (20), reduzir a taxa Selic de 13,25% ao ano para 12,75% ao ano. A decisão foi unânime. Todos os diretores votaram pela redução.

Já nos Estados Unidos, o Fed já manteve as taxas básicas de juros do país entre 5,25% e 5,50% ao ano — o que era amplamente esperado pelo mercado.

Assim como no Brasil, o destaque também ficou para o comunicado da autoridade monetária sobre o futuro dos juros na maior economia do mundo. Entre as informações que mais chamaram atenção estava a sinalização de uma nova alta neste ano e a indicação de que vários dos dirigentes queriam aumentar as taxas mais uma vez.

Com novos aumentos da taxa norte-americana – que já estão no maior patamar em mais de 20 anos–, a tendência é que os investidores priorizem os títulos públicos dos Estados Unidos, considerados os mais seguros do mundo, e cuja rentabilidade sobe diante de novas altas de juros pelo Fed.

Neste contexto, além da possibilidade de o dólar subir ante outras moedas, como o real, os ativos de risco (com destaque para os mercados de ações) também poderiam registrar desvalorização. O contrário também é válido.

Por fim, ainda no exterior, os investidores também repercutem a decisão de política monetária na China. O Banco Popular da China manteve as taxas básicas de juros do país, que representam os custos do empréstimo de um ano ficaram, em 3,45% ao ano. Já as taxas de empréstimos de cinco anos foram mantidas em 4,20% ao ano. As informações são do portal de notícias G1.

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