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Economia O dólar pode cair mais? O prenúncio animador do banco Goldman Sachs

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Para os economistas do banco americano Goldman Sachs, ainda há espaço para uma desvalorização de 10% nos preços do dólar. (Foto: Reprodução)

O dólar comercial acumula uma desvalorização de aproximadamente 7% em 2025. A moeda americana chegou a custar 6,27 reais no meio de dezembro, mas na última sexta-feira (14), pouco mais de dois meses depois, é negociada a 5,70 reais. Para os economistas do banco americano Goldman Sachs, ainda há espaço para uma desvalorização de 10% nos preços do dólar para que a moeda seja negociada a “níveis justos” no país. A notícia é boa, porém, os economistas entendem que são necessários gestos e ações do governo federal que reforcem o comprometimento com o arcabouço fiscal do Brasil.

“Isso sugere que o real tem espaço para se valorizar ainda mais em relação aos fundamentos. No entanto, acreditamos que, para desbloquear essa alta de forma sustentada, é necessária uma articulação clara e um compromisso com a âncora fiscal no médio prazo”, escrevem os economistas em relatório enviado a clientes. As informações são da Revista Veja.

Tarifas recíprocas 

O republicano assinou ontem um memorando para determinar que o governo busque maneiras de aplicar tarifas recíprocas contra outros países, o que pode afetar o Brasil. “Eu decidi, por uma questão de justiça, que eu vou cobrar uma tarifa recíproca. É justo para todos. Nenhum país pode reclamar”, disse o presidente, ao assinar a ordem.

A medida, chamada “Plano Justo e Recíproco” não impõe tarifas de forma imediata, mas direciona o Departamento de Comércio e outros órgãos a buscar formas de elevar as tarifas impostas a outros países. Após 180 dias, o diretor do Escritório de Orçamento do governo deverá apresentar um relatório sobre os impactos das medidas e as informações levantadas. No entanto, não há prazo definido para que as tarifas entrem em vigor.

Causas

Basicamente, o preço em relação ao real é calculado em função da disponibilidade de dólares no mercado brasileiro. Ou, seja, quando há uma grande quantidade de moeda norte-americana no país, a tendência é que o preço dela caia em relação ao real, já a baixa disponibilidade da moeda, por outro lado, faz com que o câmbio norte-americano se valorize em relação a nossa moeda.

O Banco Central também tem o poder intervir na cotação. Quando a moeda americana dispara, é comum que o órgão use parte de sua reserva para injetar dólares na economia. Com mais disponibilidade, a cotação da moeda americana tende a cair.

Impactos

A queda do dólar frente ao real traz impactos significativos para a economia brasileira. Entre os principais efeitos estão:

* Exportações: Com um real mais valorizado, as exportações brasileiras tornam-se mais competitivas, impulsionando o setor e favorecendo a balança comercial.

* Inflação: Uma cotação do dólar mais baixa pode ajudar a conter a inflação, uma vez que reduz o custo de importação de produtos.

* Investimentos estrangeiros: Um real mais forte pode atrair investimentos estrangeiros para o país, impulsionando a economia e estimulando o crescimento de diversos setores. As informações são do portal Exame.

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