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Economia Dólar tem 11º dia seguido de queda e fecha a R$ 5,81

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O recuo da moeda norte-americana veio após os Estados Unidos e o México anunciarem um acordo para pausar as tarifas mencionadas por Trump.

Foto: Reprodução
O recuo da moeda norte-americana veio após os Estados Unidos e o México anunciarem um acordo para pausar as tarifas mencionadas por Trump. (Foto: Reprodução)

O dólar emplacou a 11ª queda consecutiva e fechou a sessão desta segunda-feira (3) a R$ 5,81, renovando o menor patamar desde novembro. O recuo da moeda norte-americana veio após os Estados Unidos e o México anunciarem um acordo para pausar as tarifas impostas pelo presidente Donald Trump.

No final de semana, os EUA haviam decidido taxar seus três principais parceiros comerciais: China, Canadá e México. Trump impôs tarifas de 10% sobre os asiáticos e de 25% sobre importações do México e do Canadá. O acordo anunciado no início da tarde é válido apenas para o México, e os outros países seguem com as taxações. As medidas entram em vigor nesta terça-feira (4).

Essas tarifas eram uma das principais promessas de campanha de Trump, que afirma que as medidas farão os EUA voltarem a crescer. Neste domingo (2), o presidente disse que o país pode até enfrentar “alguma dor” com as taxas, mas que “valerá a pena o preço que devemos pagar”.

Como resposta, o Canadá anunciou a imposição de tarifas de 25% a produtos exportados dos EUA para o país e a China disse que vai recorrer à Organização Mundial do Comércio (OMC).

Nesta segunda, contudo, o México e os EUA anunciaram um acordo para pausar as tarifas durante um mês. O México se comprometeu a reforçar o policiamento na fronteira, enquanto os EUA trabalham para impedir o tráfico de armas de alta potência para o vizinho.

Mercados

O novo acordo entre EUA e México foi o principal destaque dos negócios desta segunda. O tratado determinou a pausa das tarifas durante um mês, além de medidas de ambos os países para controlar o que passa por suas fronteiras.

Apesar do acordo com o México, no entanto, as tarifas para o Canadá e para a China continuam – e seguem na mira dos investidores, em meio a temores de que a taxação possa aumentar a inflação no país norte-americano, por conta da alta nos preços de produtos e matérias-primas.

Ao mesmo tempo, o Federal Reserve (Fed), o banco central norte-americano, tenta controlar os preços no país. Se a inflação subir demais, a instituição pode precisar aumentar os juros novamente.

Ainda nesta segunda, a presidente do Fed de Boston, Susan Collins, disse que não há urgência para o banco central reduzir os juros neste momento, conforme novas tarifas comerciais anunciadas pelo governo Trump podem elevar as pressões inflacionárias.

“É realmente apropriado que a política monetária seja paciente, cuidadosa, e não há urgência em fazer ajustes adicionais, especialmente devido a toda a incerteza” na economia, disse Collins em uma entrevista à CNBC.

Juros mais altos tornam o crédito mais caro para a população e empresas, reduzindo o consumo e, consequentemente, a pressão inflacionária. Mas também elevam a rentabilidade dos títulos públicos dos EUA, considerados os ativos financeiros mais seguros do mundo.

Nesse caso, há uma maior atração de investidores para os Estados Unidos, o que pode fortalecer o dólar em relação a outras moedas, como o real. Caso isso se concretize, há um impacto global dos preços, já que muitos contratos de importação e exportação são feitos na moeda norte-americana.

Isso pode acelerar a inflação em mais países, especialmente aqueles que têm os EUA como principais parceiros comerciais.

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