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Brasil Dólar vai a R$ 5,58 e acumula alta de 15% no ano

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A divisa acumula de 2,36% na semana, recuo de 1,41% no mês e alta de 14,87% no ano. (Foto: Freepik)

O dólar comercial teve mais um dia de valorização na sexta (28), em meio a novas declarações do presidente Luiz Inácio da Silva sobre os juros e sobre o Banco Central. O presidente do BC, Roberto Campos Neto, por sua vez, afirmou que as críticas de Lula tornam mais difícil o controle da inflação.

A moeda americana chegou a bater R$ 5.59, na máxima do dia. Fechou a R$ 5,58, em alta de 1,46%. É a maior cotação desde 11 de janeiro de 2022, quando encerrou a R$ 5.57. Só essa semana, o dólar avançou 2.71%. No mês, acumula alta de 6,46%, e no ano, de 15%.

“Quando você tem uma pessoa da importância do presidente questionando aspectos técnicos da decisão do Banco Central, gera um prêmio risco na frente. Essa incerteza maior acaba fazendo com que o nosso trabalho fique mais difícil”, disse Campos Neto.

Mais tarde, durante apresentação no fórum jurídico de Lisboa, o presidente do BC disse que um ajuste fiscal apenas pelo lado da receita – ou seja, aumento da arrecadação, como defende Lula – leva a queda de investimento, menor crescimento e mais inflação.

“Primeiro, o aumento de custo para a empresa geralmente é repassado para o preço. Segundo, alguns projetos de investimento se tornam inviáveis em função do baixo retorno. E, ao longo do processo, a receita obtida acaba sendo objeto de muita reinterpretação, que gera insegurança jurídica”, disse. A combinação desses fatores implica, no final das contas, menos investimento, menor crescimento e mais inflação”.

Já Lula, em entrevista à rádio FM O Tempo, em Minas Gerais, disse que “não pode ficar brigando com quem está na presidência do BC, porque a indicação foi feita no governo anterior. “O presidente da República não pode ficar brigando com o presidente do Central porque ele foi indicado pelo presidente anterior. Ele pensa ideologicamente, como governo anterior. Acho que ele não está fazendo o que deveria corretamente, mas ele tem um mandato”.

Juros futuros

Os juros futuros encerraram em forte alta na sexta-feira (28), pressionados pelo sentimento de aversão a risco, que levou o dólar a bater R$ 5,59 na máxima do dia. O resultado fiscal pior do que o esperado, além de falas mais cedo do presidente Lula e do presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto, também contribuíram para piorar o humor no mercado local.

Na ponta média da curva, os DIs chegaram a subir até 25 pontos-base. Os contratos com vencimento em janeiro de 2025 subiram de 10,62% para 10,77%, os com vencimento em janeiro de 2026 avançaram de 11,32% para 11,59%, e os com vencimento em janeiro de 2027 apontavam para 11,97%, ante 11,73% no fechamento anterior Os juros futuros com vencimento em janeiro de 2029 subiam de 12,13% para 12,35%. As informações

 

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