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Geral Donald Trump ameaça o Vale do Silício

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Trump quer adotar mais restrições: Casa Branc cogita a possibilidade de solicitar que turistas prestem contas sobre sua presença digital. (Crédito: Reprodução)

Acostumadas a correr em busca das melhores inovações, as empresas de tecnologia do Vale do Silício entraram em uma nova disputa: tentar reverter, ou ao menos minimizar, os efeitos das mudanças nas políticas de imigração dos Estados Unidos propostas pelo presidente Donald Trump.

As novas regras, que dificultam a entrada e a permanência de estrangeiros no país, são um forte golpe para as companhias que, nos últimos anos, investiram muito na contratação de mão de obra estrangeira para ajudar no desenvolvimento de seus produtos e serviços. “Por sua atuação global, as empresas de tecnologia procuram uma mão de obra muito especializada, e por isso buscam os melhores talentos ao redor do mundo. Os EUA não têm como atender [sozinhos] a essa demanda”, diz Rachel Massaro, vice-presidente da Joint Venture, consultoria especializada em assuntos daquela região.

Dados compilados pela Joint Venture indicam que 37,4% dos residentes no Vale do Silício são imigrantes, muito acima do que foi verificado no Estado da Califórnia (27,1%) e quase três vezes maior que a média dos EUA (13,3%). Entre os empregados com idade de 25 a 44 anos, a taxa chega a 50%. Por conta desse perfil, o impacto das medidas no Vale do Silício é desproporcional, segundo Rachel, o que justifica a movimentação das empresas de tecnologia nos últimos dias.

Na contramão, Trump quer adotar mais restrições. De acordo com a CNN, Stephen Miller, diretor de Política da Casa Branca, afirmou que a administração executiva cogita a possibilidade de reforçar o cerco a turistas nos Estados Unidos solicitando que prestem contas sobre sua presença digital, seja compartilhando contatos, informando em que portais entram na internet e que redes sociais utilizam. Caso os estrangeiros se recusem a fornecer tais informações, correrão o risco de ser banidos. A medida ainda será estudada, mas é fato que haverá rapidamente  pressão pública e de entidades ligadas à privacidade e aos direitos civis para dificultar esse pedido.

E a briga está longe de terminar. A seu favor, as empresas de tecnologia têm seus caixas recheados e um histórico de defesa de seus interesses no mundo político. Segundo levantamento do Center for Responsive Politics, em 2016 o total investido em lobby ficou próximo a 60 milhões de dóalres, o maior valor desde 1998.

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