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Donald Trump convida o líder da China, Xi Jinping, para sua posse em janeiro

A relação entre EUA e China é vista como uma das principais questões da política externa no segundo governo Trump. (Foto: Reprodução)

O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, convidou o presidente da China, Xi Jinping, para comparecer à sua posse em Washington, no dia 20 de janeiro, segundo a rede de TV americana CBS News.

De acordo com a emissora, o convite teria sido feito no início de novembro, pouco após a confirmação da vitória do republicano nas eleições. Não há informações sobre se o convite foi aceito ou não pelo presidente chinês, e a embaixada da China em Washington não respondeu aos pedidos da CBS para comentar a informação.

A relação entre EUA e China é vista como uma das principais questões da política externa no segundo governo Trump. Diversos membros escolhidos pelo republicano para seu futuro gabinete — entre eles o próprio apontado como secretário de Estado, Marco Rubio — são abertamente críticos a Pequim.

Durante sua primeira passagem na Presidência, Trump impôs diversas tarifas para produtos importados da China para os EUA, o que provocou retaliação por parte de Pequim.

Trump já elogiou o presidente chinês, Xi Jinping, classificando-o como “brilhante” e “perigoso”.

Há também questões de segurança em jogo entre os dois países, como a assistência militar dos EUA para Taiwan, território que é considerado como uma província rebelde por Pequim.

Relação EUA X China

O contato entre os líderes ocorre à medida que aumentam as expectativas de que as tensas relações EUA-China ficarão ainda piores na próxima administração, com autoridades determinadas a desenvolver uma abordagem rígida, adotada pela administração Biden, que se baseou em um endurecimento da política durante o primeiro mandato de Trump.

Os rivais estão em desacordo sobre Taiwan, uma democracia insular que a China considera parte de seu território e que os Estados Unidos podem ou não defender se Xi ordenar uma invasão.

A China está aumentando sua cooperação com outros inimigos dos EUA em um eixo informal antiocidental ao lado da Rússia, Coreia do Norte e Irã.

As forças aéreas e navais das duas principais potências do Pacífico frequentemente chegam perigosamente perto de confrontos nos mares do Sul e Leste da China.

E os legisladores de ambos os partidos acusam a China de roubar segredos econômicos e militares dos EUA e de não cumprir as leis internacionais e as regras comerciais.

Como Trump já ameaçou impor tarifas esmagadoras à China, sua tentativa de persuadir Xi a ir a Washington parece uma enorme contradição.

Isso levanta a seguinte questão enquanto governos estrangeiros se perguntam como lidar com o novo presidente dos EUA: quão seriamente os aliados e adversários dos EUA devem levar seu tom intimidador e suas mudanças políticas voláteis?

A verdadeira abordagem americana é caracterizada por seus funcionários e políticas de linha dura ou é mais precisamente representada pelos movimentos alucinantes do presidente eleito, que revelam um zelo por acordos e por sentar-se à mesa de negociações com os líderes mundiais? As informações são do portal de notícias G1 e da CNN.

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