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Mundo Donald Trump demite promotor federal que investigou aliados e se negava a deixar o cargo

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Presidente dos Estados Unidos chamou os manifestantes de "bandidos". (Foto: Reprodução)

O procurador federal Geoffrey Berman foi demitido a pedido do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump. A demissão foi confirmada pelo secretário de Justiça dos EUA, William Barr.

Berman exercia a função de procurador federal em Manhattan, investigava pessoas próximas a Trump e havia se recusado a deixar o cargo. As informações são da Agência France Presse.

Berman disse que ficou sabendo da demissão pelo comunicado enviado pelo secretário de Justiça dos EUA, William Barr. Na sexta-feira (19), Barr havia dito que o procurador federal tinha renunciado ao cargo e chegou a anunciar o nome do substituto. Berman, porém, negou a intenção de renunciar.

“Como você disse que não tinha a intenção de renunciar, pedi ao presidente que o demitisse hoje, e ele o fez”, escreveu o secretário de Justiça dos EUA. Berman acompanhava, entre outros casos, uma investigação a Michael Cohen, ex-advogado pessoal de Trump.

Comício

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, retomou sua campanha eleitoral em Tulsa, Oklahoma, com um comício realizado em um período ainda de crescente disseminação do novo coronavírus no país. Durante discurso, ele afirmou ter ordenado reduzir os testes de detecção de Covid-19 para reduzir número de casos. A Casa Branca afirmou, posteriormente, que Trump estava brincando.

No evento, Trump defendeu seu plano de fechar as fronteiras e as medidas para conter a pandemia. “Salvei centenas de milhares de vidas, mas ninguém nunca elogia nosso trabalho”, declarou.

O presidente, porém, mostrou ceticismo sobre os testes para saber a magnitude do contágio. Em um comentário surpreendente, ele afirmou que os testes são uma “faca de dois gumes”, porque mais casos são detectados quando são feitos mais testes.

“Testar é uma faca de dois gumes. Testamos até agora 25 milhões de pessoas. Provavelmente são 20 milhões a mais do que qualquer outro país. Aqui está a parte ruim: quando você faz tantos testes, encontra mais pessoas, encontra mais casos. Então, eu disse ao meu pessoal: diminuam os testes, por favor”, completou.

Depois, ele completou: “Eles testam e testam”.

A Casa Branca afirmou que Trump estava brincando quando fez a declaração, de acordo com a imprensa americana. “Com certeza estava brincando para denunciar a absurda cobertura da mídia”, afirmou à AFP um funcionário que pediu anonimato.

Brasil em situação ruim

Trump ainda voltou a citar o Brasil como um país que está em situação ruim na pandemia. Ele falou como se os brasileiros tivessem adotado a estratégia de imunidade de rebanho, que é quando se permite que muita gente pegue uma doença para que a população crie imunidade mais rapidamente.

“O que há de errado em ter de fechar [a economia]? Nós salvamos milhões de vidas. Sabe, muitas pessoas dizem que nós deveríamos ter adotado a imunidade de rebanho: ‘Vamos adotar a imunidade de rebanho´. Perguntem como estão no Brasil. Ele [Jair Bolsonaro] é um grande amigo meu. Não está bom. Perguntem como estão na Suécia. Nós salvamos milhões de vida e agora é hora de abrir a economia, voltar a trabalhar, ok? Vamos voltar a trabalhar.”

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