Quinta-feira, 16 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de junho de 2017
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, garantiu estar “100% pronto” para testemunhar sob juramento a respeito da investigação sobre suas relações com a Rússia e negou ter pedido ao ex-diretor do FBI (a polícia federal norte-americana) James Comey que encerrasse a investigação sobre seu ex-conselheiro de Segurança Nacional Michael Flynn.
“Francamente, ele confirmou muitas coisas que eu tinha dito, e algumas coisas que ele expôs não são verdadeiras”, comentou Trump em entrevista coletiva na Casa Branca, referindo-se ao testemunho de Comey à Comissão de Inteligência do Senado, na quinta-feira – na ocasião, o ex-diretor acusou o presidente de mentir para os cidadãos do país.
Em seu depoimento, Comey alegou que Trump o pressionou para que “dissipasse a nuvem” representada pela investigação sobre Flynn, que renunciou em fevereiro por ter mentido sobre suas ligações com a Rússia.
Trump descartou qualquer possibilidade de conluio de sua equipe de campanha com a Rússia. Negou ainda que tenha havido, de sua parte, tentativa de obstrução de Justiça na investigação sobre o general Flynn.
Logo após ter demitido Comey, no início de maio, Trump afirmou que seria melhor que o ex-diretor não começasse a fazer “vazar” informações para imprensa sobre seus encontros com o presidente, insinuando que ele teria gravações dessas conversas. Ele garantiu que o país “saberá em breve” se existem, ou não, gravações de suas conversas com Comey na Casa Branca.