O ex-presidente e candidato republicano à Presidência, Donald Trump, disse que odeia a cantora Taylor Swift, através da plataforma Truth Social.
O comentário veio dias depois que a cantora pop apoiou publicamente a vice-presidente dos Estados Unidos e candidata do Partido Democrata à Presidência, Kamala Harris.
“Eu odeio Taylor Swift”, Trump publicou o candidato.
Taylor Swift apoiou Kamala após o debate presidencial da ABC News no dia 10 de setembro, encerrando as especulações sobre se ela compartilharia suas opiniões políticas frente às eleições de 5 de novembro.
“Como muitos de vocês, assisti ao debate desta noite. Se ainda não o fez, agora é um bom momento para pesquisar as questões em jogo e as posições que esses candidatos assumem. Como eleitora, procuro observar e ler tudo o que posso sobre suas propostas políticas e planos para este país”, ela postou em sua conta oficial no Instagram.
“Recentemente, fui informada de que uma IA ‘minha’ endossando falsamente a candidatura presidencial de Donald Trump foi postada pela sua campanha. Isso realmente despertou meus medos em relação à IA e aos perigos de espalhar desinformação”, acrescentou.
“Isso me levou à conclusão de que preciso ser muito transparente sobre meus planos reais para esta eleição como eleitora”, continuou. “A maneira mais simples de combater a desinformação é com a verdade. Votarei em Kamala Harris e Tim Walz nas eleições presidenciais de 2024″, Taylor Swift destacou.
Questionado pela Fox News sobre a declaração de suporte, Trump classificou Taylor Swift como uma “pessoa muito liberal” e disse que ela “provavelmente pagará um preço por isso no mercado”.
Kamala Harris se tornou a candidata do Partido Democrata em julho, após o presidente Joe Biden desistir da corrida presidencial de 2024. Em agosto, Kamala anunciou o governador de Minnesota, Tim Walz, como seu companheiro de chapa.
Em 2020, Taylor Swift também apoiou Joe Biden e Kamala Harris em sua candidatura à Casa Branca.
A cantora passou a maior parte de sua carreira, de quase duas décadas, em silêncio sobre política, até as eleições intermediárias 2018, quando apoiou dois candidatos democratas do Tennessee.
Desde então, ela tem apoiado abertamente políticas e candidatos democratas, muitas vezes incentivando os seus seguidores a votar e a defender os direitos das mulheres, a saúde reprodutiva e os direitos LGBTQ+.
Em seu documentário de 2020, “Miss Americana”, ela expressou arrependimento por não ter falado sobre causas políticas antes, dizendo a seu pai, Scott Swift que ela sentia a necessidade de “estar do lado certo da história”. Em outro momento, ela criticou Trump.