Sexta-feira, 07 de fevereiro de 2025
Por Redação O Sul | 10 de novembro de 2017
O presidente americano, Donald Trump, deixou de lado as críticas à China e nesta quinta-feira (9) fechou negócios bilionários que envolvem as duas maiores economias do planeta.
No grande Palácio do Povo, em Pequim, a guarda de honra deu as boas-vindas ao presidente dos Estados Unidos. Era preciso receber bem o visitante. Donald Trump chegava cheio de demandas não tão fáceis de serem atendidas e olha que ele amenizou o tom.
Durante a campanha eleitoral de 2016, Trump dizia que os negócios com os chineses eram ruins porque a China “violentava os Estados Unidos”, roubando empregos, manipulando a moeda, não combatendo a pirataria.
Nessa quinta-feira (9), foi diferente. “Eu não culpo a China. Afinal, quem pode culpar um país que toma vantagem de outro em benefício de seus cidadãos?”, disse. Trump responsabilizou administrações americanas anteriores pelo déficit comercial.
Xi Jinping prometeu abrir alguns setores do grande mercado chinês, “mas seguindo seu próprio ritmo e cronograma”. O homem de negócios Trump, no entanto, não saiu de mãos abanando: empresários chineses e americanos fecharam mais de US$ 250 bilhões em negócios e promessas de acordos, como a venda de 300 aviões Boeing para empresas chinesas.
Talvez para não destratar os donos da casa, Donald Trump não levantou antigas questões, como direitos humanos na China, e valorizou a parceria entre os dois países afirmando que, juntos, eles podem resolver os problemas do mundo.
Sobre as ameaças norte-coreanas, ainda não houve solução. Trump novamente pediu o rompimento com o que chamou de “regime assassino da Coreia do Norte” e que a China, uma das poucas parceiras de Kim Jong-un, pressione pelo fim das armas nucleares na península coreana. Xi Jinping disse que “vai continuar implementando as sanções do Conselho de Segurança da ONU e trabalhar através do diálogo e da negociação”.
Melania faz turismo
o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, tenha deixado Pequim nesta sexta-feira (10) para participar da cúpula do Fórum de Cooperação Econômica da Ásia e do Pacífico (APEC, na sigla em inglês) no Vietnã, a primeira-dama, Melania, ficou para fazer turismo e viu pandas em um zoológico e visitou a Grande Muralha da China.
No Zoológico de Pequim, a ex-modelo de 47 anos alimentou um panda gigante chamado Gu Gu e aprendeu a respeito de sua nutrição e seu treinamento. Ela se encontrou com um grupo de estudantes que acenavam com bandeiras chinesas e norte-americanas em miniatura e distribuiu águias de pelúcia depois de assistir as crianças cantando uma canção folclórica chinesa no habitat do panda.
Depois Melania assinou um folheto escrevendo: “Obrigada, Zoológico de Pequim! Foi maravilhoso conhecer Gu Gu! Melania Trump”. Melania caminhou ao longo da parte Mutianyu da Grande Muralha, de mais de 20 mil km de extensão, um patrimônio mundial tombado pela Unesco e parada frequente de chefes de Estado em visitas oficiais.
Como ocorreu com outras primeiras-damas, Melania aproveitou sua posição para patrocinar causas públicas, como a prevenção do assédio infantil e o combate à epidemia de opiáceos nos EUA.
Desempenhando um papel de destaque na visita asiática de diversas paradas do presidente, ela ganhou elogios nas redes sociais chinesas, sendo comparada à glamorosa primeira-dama chinesa, Peng Liyuan, e recebeu comentários positivos sobre sua desenvoltura para caminhar pelas pedras antigas do pavimento da Cidade Proibida em saltos altíssimos ao chegar a Pequim, na quarta-feira (8).