Quarta-feira, 15 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 12 de novembro de 2023
Grupo de 32 brasileiros e familiares se encontra em território egípcio, onde deve passar a noite antes de embarcar para o Brasil, informou o Itamaraty
Foto: ReproduçãoDuas brasileiras, mãe e filha, que haviam sido autorizadas a deixar a Faixa de Gaza desistiram da repatriação e decidiram permanecer em Gaza. Segundo apurou a CNN, as brasileiras decidiram ficar no território palestino por motivos pessoais.
Das 34 pessoas que pediram ao governo brasileiro para serem repatriadas – 24 brasileiros e 10 familiares palestinos próximos –, contempladas com autorização para sair de Gaza em lista divulgada na última quinta-feira (09), 32 atravessaram a passagem fronteiriça de Rafah na manhã deste domingo (12).
“Grupo de 32 brasileiros e familiares já se encontra em território egípcio, onde foi recebido por equipe da embaixada do Brasil no Cairo, responsável pela etapa final da operação de repatriação”, informou o Itamaraty nas redes sociais.
Brasileiros passarão noite no Egito antes de viajar ao Brasil
Os 32 brasileiros e familiares que deixaram a Faixa de Gaza neste domingo devem passar a primeira noite na cidade egípcia de Al-Arish, a 53 quilômetros da passagem de Rafah.
O plano inicial é que avião da FAB (Força Aérea Brasileira) seja autorizado a pousar no aeroporto de Al-Arish para buscar os brasileiros. A Embaixada do Brasil no Egito, neste momento, aguarda a permissão e faz os trâmites finais para a repatriação do grupo.
Além de suprimentos humanitários, o avião está tripulado com médico, enfermeiro e psicólogo que auxiliarão a todos. Muitos dos grupos estão debilitados e com anemia. Os brasileiros estavam em duas cidades no sul de Gaza. Uma parte em Rafah, e outra em Khan Yunis.
O voo com os repatriados está previsto para pousar na Base Aérea de Brasília, onde os repatriados serão recebidos pelo presidente Luiz Inácio Lula de Silva (PT). O Ministério da Justiça e Segurança Pública está responsável pela operação acolhida do grupo. Aqueles que não têm familiares no Brasil, serão encaminhados para um abrigo no interior de São Paulo.