Sexta-feira, 24 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 30 de novembro de 2023
Após ser raptada, Mia Schem (foto) apareceu em um vídeo divulgado pelo grupo deitada em uma cama visivelmente ferida e pálida.
Foto: ReproduçãoO porta-voz do Ministério de Relações Exteriores do Catar, Majed Al Ansari, informou em comunicado que o Hamas libertou mais 6 pessoas nesta quinta-feira (30). Em troca, Israel soltou 30 prisioneiros palestinos.
Contando com os dois reféns libertados mais cedo, oito pessoas foram soltas pelo grupo: dois menores de idade e seis mulheres, incluindo uma mexicana, uma russa e uma uruguaia. O grupo de palestinos soltos por Israel é composto por 23 menores de idade e sete mulheres.
Mais cedo, duas reféns israelenses que estavam em poder do Hamas foram libertadas no sétimo dia de trégua no conflito na Faixa de Gaza. Segundo as Forças Armadas de Israel, elas foram entregues por membros do grupo terrorista à Cruz Vermelha, que coordena as operações de entrega dos reféns.
Amit Soussana e Mia Schem já estão no território de Israel. As identidades delas foram confirmadas pelo gabinete do premiê Benjamin Netanyahu.
“Há pouco tempo, representantes da Cruz Vermelha transferiram duas reféns israelenses libertadas para as forças especiais das FDI e forças da ISA adjacentes à cerca de segurança com a Faixa de Gaza. Depois, elas seguirão para a Base de Hatzerim”, segundo o comunicado desta quinta.
Mia, de 21 anos, também tem nacionalidade francesa. Ela estava no festival de música próximo atacado pelo Hamas no dia 7 de outubro, quando o conflito começou. O local ficava a poucos quilômetros da Faixa de Gaza.
Pouco depois de ser raptada no evento, Mia apareceu em um vídeo divulgado pelo grupo deitada em uma cama visivelmente ferida e pálida. Na gravação, ela pede para ser devolvida à família. A libertação de Mia também foi confirmada pelo governo francês nesta quinta-feira (30).
Israel e Hamas decidiram estender a pausa temporária no conflito por mais um dia poucos minutos antes do fim do último prazo concordado para o cessar-fogo, na noite desta quarta-feira (29). É a segunda vez que o acordo foi renovado. A pausa terminaria na segunda-feira (27), mas acabou sendo prorrogada por mais três dias após negociações.
Apesar da pausa humanitária ainda estar valendo, o Hamas reivindicou a autoria do ataque a tiros contra civis israelenses em Jerusalém na manhã desta quinta, em que morreram três pessoas e outras seis ficaram feridas. O grupo convocou militantes a começar uma “escalada de resistência” contra Israel.
Depois do ataque, o primeiro-ministro Benjamin Netanyahu reforçou o o discurso contra o Hamas e indicou que seguirá com os objetivos iniciais da guerra de eliminar o grupo fundamentalista e liberar todos os 240 reféns capturados no dia 7 de outubro.