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Com consequências desastrosas, as sequelas deixadas pela calamidade atingem, principalmente, os gaúchos.

Foto: Divulgação
Com consequências desastrosas, as sequelas deixadas pela calamidade atingem, principalmente, os gaúchos. (Foto: Divulgação)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Passados mais de 30 dias da última enchente sofrida pelo Estado, o Rio Grande do Sul procura uma solução para combater os efeitos climáticos, ocorridos cada vez com mais frequência. Com consequências desastrosas, as sequelas deixadas pela calamidade atingem, principalmente, os gaúchos.

Porém, estas avançam fronteiras e afetam, também, o Brasil como um todo. No setor da economia, os analistas observam que vai existir um impacto negativo no desempenho do PIB a partir do segundo trimestre de 2024.

Com a estrutura produtiva prejudicada, a retomada dos investimentos poderá ser mais lenta. A busca de soluções torna-se essencial e emergencial. As enchentes têm preocupado o Rio Grande do Sul cada vez mais. No ano passado, os efeitos ambientais assolaram pontos específicos do Estado.

Dessa vez, no entanto, a dimensão da enchente foi comparada à marcante enchente que assolou o Estado e a capital, em especial, no ano de 1941. Dados mostram que a época foi exatamente a mesma naquele ano: no mês de maio. O tempo de recorrência que antes era de 370 anos, passou a ser pouco mais de 80 anos.

E agora? Será que haverá uma próxima? E, se houver, daqui a quanto tempo? Outros alagamentos aconteceram antes e depois de 1941.

Nossa geração vivenciou, recentemente, uma pandemia. Passado pouco tempo, o povo rio-grandense se vê em meio a uma catástrofe sem igual precedente.

A solidariedade recebida até agora foi grande, veio de todo o País e também do exterior. Ela chegou de todas as formas, através de voluntários e de doações.

Na área do Direito, desafios serão enfrentados para assegurar justiça ao cidadão gaúcho. Surgiram,  simultaneamente, problemas relacionados com segurança, furtos, roubos, violência contra vulneráveis; imobiliário, aumento de aluguéis; consumerista, valores acrescentados a insumos, seguros de móveis e imóveis; sucessórios, ausências e perdas de vidas; trabalhista, faltas ao trabalho e perda de empregos etc.

O momento agora é de união, força e reconstrução. O Rio Grande precisa da cooperação e da compreensão de todos. Está passando por uma situação inédita na sua história e vai precisar de muita atenção. O seu povo não se rende, não costuma desistir e, por isso, vai tentar se reerguer com a maior brevidade possível.

Força, Rio Grande!

(Isolda Berwanger Bohrer é associada do IARGS, formada em Administração de Empresas e Direito, com pós-graduação na área de Relações Internacionais e Comércio Exterior)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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