Quarta-feira, 25 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 27 de maio de 2024
Cerca de metade da cidade de Canoas ficou debaixo d'água, deixando milhares de desabrigados e desalojados
Foto: Gustavo Mansur/Palácio PiratiniO governo do Rio Grande do Sul afirmou que é falsa a informação disseminada em um vídeo nas redes sociais e grupos de WhatsApp sobre o PML (Posto Médico-Legal) de Canoas, na Região Metropolitana de Porto Alegre, atestar que a causa da morte de vítimas das enchentes no município é “indeterminada”.
“O Instituto-Geral de Perícias esclarece que o PML de Canoas não faz necropsia e só funciona como clínica. As necropsias são feitas no Departamento Médico Legal, em Porto Alegre. A causa da morte depende da avaliação do médico legista no momento do exame. Se não forem constatados sinais inequívocos de afogamento, exames complementares são requisitados. Até que saia o resultado definitivo, a causa é indeterminada”, informou o governo.
O Palácio Piratini também alertou que é falsa a informação de que a Fepam (Fundação Estadual de Proteção Ambiental) proíbe a dragagem de areia no Guaíba e essa seria a causa da enchente em Canoas, devastada pelas inundações.
De acordo com a Fepam, a dragagem de manutenção de hidrovias no Guaíba e no Jacuí, incluindo o delta do Jacuí, tem o licenciamento em dia, sem quaisquer restrições por parte do órgão ambiental para sua execução. A Fundação afirmou que desconhece obstruções ou dificuldades para navegação causadas por assoreamento dos canais.
Em meio às enchentes que assolam o Estado, diversas fake news têm sido espalhadas nas redes sociais e grupos de WhatsApp, provocando pânico na população gaúcha.
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