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“É preciso dar garantia jurídica a quem deseja investir no País”, diz Bolsonaro

Segundo o presidente, comentário sobre venda de banco teria sido feito por "servidor de terceiro escalão". (Foto: José Dias/PR)

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta quinta-feira (28) que é preciso dar garantia jurídica para quem deseja investir no Brasil. “O mundo tem acreditado em nós. Temos de dar garantia jurídica a pessoas, países e empresas que querem investir no Brasil e querem ser parceiros nossos”, comentou.

Bolsonaro afirmou que órgãos de controle são aliados na tarefa de dar segurança jurídica. Bolsonaro fez elogios à decisão do TCU (Tribunal de Contas da União) de aprovar a renovação antecipada da concessão ferroviária da Malha Paulista. “Estamos recuperando modal ferroviário. TCU prestou mais um trabalho excepcional”, disse o presidente.

Bolsonaro discursou na abertura do 3º Fórum Nacional de Controle, evento coordenado pelo Tribunal de Contas da União. O tema do fórum é “integrando o Brasil para fazer bem”.

A abertura do evento ainda contou com as seguintes autoridades: o procurador-geral da República, Augusto Aras; o presidente da CNI (Confederação Nacional da Indústria), Robson Braga de Andrade; o presidente da Caixa, Pedro Guimarães; o vice-presidente da República, Hamilton Mourão; o ministro da Controladoria-Geral da União, Wagner Rosário; o presidente do TCU, José Múcio Monteiro; e o ministro do TCU Augusto Nardes.

No evento, Bolsonaro disse que, como chefe do Executivo, tem “muita preocupação” e que “esse evento visa exatamente nos tranquilizar”. O presidente citou como desestímulo à carreira política “problemas depois do mandato”. “Vejo colegas de boa fé que exerceram mandato, às vezes não com devido zelo, por desconhecimento muitas vezes, se veem enrolados com a Justiça”, afirmou Bolsonaro. “Sinto que tem muito município em que dificilmente teremos candidatos a prefeito. Se tiver, vai ser voltado não por interesse de ajudar município, [mas por] interesses outros”, declarou Bolsonaro.

Augusto Aras

O procurador-geral da República disse no evento que é preciso promover diálogo institucional. “Não significa dizer que não haja tensão permanente entre as diversas forças”, disse.

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