Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 30 de março de 2024
Diariamente, os resíduos são erguidos pelas gaiolas da estrutura, recolhidos e encaminhados para o aterro sanitário de Minas do Leão
Foto: Divulgação/PMPAA Ecobarreira instalada Porto Alegre já impediu que 1.208,688 tonelada de resíduos, como plásticos, pedaços de madeira e até animais mortos, chegassem às águas do Guaíba. A primeira coleta realizada pelas equipes do Departamento Municipal de Limpeza Urbana (DMLU) foi em 30 de março de 2016. O equipamento está posicionado na esquina das avenidas Borges de Medeiros e Ipiranga, no bairro Praia de Belas.
Diariamente, os materiais são erguidos pelas gaiolas da estrutura, recolhidos e encaminhados para o aterro sanitário de Minas do Leão. O diretor-geral do Departamento, Paulo Marques, destaca o trabalho que vem sendo realizado de forma periódica.
“Nos últimos oito anos, os materiais que foram descartados de maneira irregular não chegaram ao Guaíba, pois foram impedidos pelo equipamento instalado no Arrio Dilúvio. A Ecobarreira é essencial para a conservação do ambiente. Com essa ferramenta, as equipes do DMLU conseguem dar a destinação adequada a esses resíduos.”
O presidente do Instituto Safeweb, Luiz Carlos Zancanella Junior, idealizador da ação, destaca que a instituição se dedicou a melhorar não só a operação da barreira ecológica, mas também a ampliar as ações nos últimos anos.
“Hoje, a Ecobarreira Arroio Dilúvio é mais do que um projeto que recolhe resíduos, é praticamente um movimento, que promove a educação ambiental e estimula outras iniciativas”, ressalta. O DMLU integra a Secretaria Municipal de Serviços Urbanos (Smsurb).
Projeto
Mantido e coordenado pelo Instituto Safeweb, o projeto tem o apoio das secretarias municipais de Serviços Urbanos e do Meio Ambiente, Urbanismo e Sustentabilidade, do Departamento Municipal de Água e Esgotos (Dmae) e do professor do Instituto de Pesquisas Hidráulicas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (Ufrgs), Gino Gehling.