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Bruno Peixoto Economia de mercado

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O bom momento macroeconômico brasileiro, no entanto, não é suficiente para compensar o custo das incertezas políticas. (Foto: Marcello Casal Jr/Agência Brasil)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Escrevi essa coluna em uma quinta-feira, segundo dia do mês de fevereiro de dois mil e vinte três, enquanto trinta e cinco municípios gaúchos, incluindo nossa capital Porto Alegre, celebram o dia da Nossa Senhora de Navegantes durante o feriado municipal.

A calma da cidade, típica dos feriados, contrasta com a agitada agenda econômica global e nacional. O primeiro dia do mês foi marcado por decisão de juros por parte dos bancos centrais brasileiro e americano.

Por aqui, manutenção da taxa básica de juros em 13,75%, acompanhada da sinalização de que não haverá hesitação em retomar o ciclo de alta caso a inflação se eleve.

Nos Estados Unidos, aumento de 0,25%, levando a taxa básica de juros para a faixa de 4,5% a 4,75% segue em linha com o que já havia sido projetado nos últimos encontros.

O bom momento macroeconômico brasileiro, no entanto, não é suficiente para compensar o custo das incertezas políticas correntes que seguraram a bolsa brasileira em um mês de janeiro positivo para os mercados globais.

Impulsionados por boas perspectivas para atividade econômica chinesa com o fim das restrições pandêmicas, levando a recuperação de setores importantes, como o imobiliário, o índice S&P500, que reúne cerca de 75% do mercado de bolsa norte-americano por nível de capitalização, teve alta de 6,18% enquanto o Ibovespa, principal índice da bolsa brasileira, registrou alta de 3,37%.

No cenário doméstico, as atenções seguem voltadas para o novo governo e preocupam os investidores as indefinições que cercam pautas importantes como âncora fiscal, reforma tributária, elevação de impostos e reajuste do salário-mínimo.

Já o conjunto de ministros definidos pelo atual governo vem trazendo volatilidade ao mercado e setores relevantes para desenvolvimento do PIB Nacional.

Projetamos um ano ameno até o ponto de definições importantes para acalmar os ânimos do mercado como um todo.

A ancora fiscal é um tema que vem trazendo muito ruído, uma vez que de acordo com especialistas a mesma está acima do esperado para a inflação atual brasileira. Desta forma a politica monetária brasileira ainda busca uma contração para alinhar a demanda e mercados.

Todos os temas e decisões relevantes neste primeiro trimestre vão conduzir parte do ano que teremos pela frente, é imprescindível a responsabilidade do atual governo, tendo o mesmo o dever de estabelecer uma conduta coerente em todas as pautas discutidas.

Bruno da Rosa Peixoto Vice Presidente de Investimentos, Federasul Divisão Jovem. Assessor de Investimentos, sócio da Origem Invest – Eleito 3 melhor escritório do Safra Invest Brasil.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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