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Economia de Porto Alegre pode receber injeção de R$ 150 milhões com reajuste salarial e antecipação do 13º para os servidores municipais

Se o projeto receber sinal-verde do Parlamento, menor faixa passará de R$ 1.443 para R$ 1.573. (Foto: Marcello Casal Jr./Agência Brasil)

Anunciados recentemente, o reajuste de 10% nos contracheques e vales-alimentação dos 34 mil servidores municipais, bem como a antecipação de parte do 13º salário da categoria, poderão injetar cerca de R$ 150 milhões na economia de Porto Alegre até o mês que vem. A estimativa é da prefeitura, que atribui as medidas ao equilíbrio das contas pelo Executivo.

Conforme balanço oficial, a receita do município neste ano supera em 10,5% a de igual período em 2022. Dentre os destaques está a melhora de 14,1% na arrecadação do Impostos Sobre Serviços de Qualquer Natureza (ISSQN). A evolução nas ações de controle também é considerada determinante para melhorar a situação financeira.

“A gestão das finanças municipais se mantém firme, mesmo que estejamos cumprindo nosso compromisso de não aumentar a carga tributária”, ressalta o titular da Secretário Municipal da Fazenda (SMF), Rodrigo Fantinel. “Investimos em inovação e diálogo com a sociedade, possibilitando ao investidor se sentir seguro para trabalhar. E isso se traduz em maior receita”.

Antecipação

Segundo a legislação, a prefeitura precisaria pagar a gratificação natalina até o dia 20 de dezembro. Mas a análise das finanças permitiu antecipar para 17 de julho o pagamento de 50% do valor. Somente a soma dessas parcelas já será responsável pelo ingresso de aproximadamente R$ 143 milhões, que muita gente utilizará no comércio ou em pagamento de contas, por exemplo.

Já no que se refere aos outros R$ 10 milhões com potencial circulação na economia local, a administração municipal atribuiu ao depósito – na folha deste mês – de um aumento de 10% no valor do ticket-alimentação e de 2,5% nos vencimentos dos municipários, índice que corresponde à primeira etapa de uma reposição prevista em 5,79% para repor a inflação de 2022.

(Marcello Campos)

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