Segunda-feira, 28 de abril de 2025
Por Redação O Sul | 2 de junho de 2017
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.
A iniciativa privada passou por cima dos escândalos e respondeu com o crescimento de 1 por cento do Produto Interno Bruto no 1º trimestre do ano, após oito quedas seguidas. O trabalho duro no campo e o tempo bom fizeram a agropecuária avançar 13,4 por cento com safra recorde e o melhor resultado em 20 anos. O governo federal comemora, apesar de manter tributação pesada que penaliza a produção. Cabe agora ao governo mostrar os seus resultados. Não adianta só festejar com chapéu alheio.
Decolando
Não haverá votação na sessão plenária da Assembleia, terça-feira. Pelo menos dez deputados viajarão a Foz do Iguaçu, onde se realizará a 21ª Conferência Nacional dos Legisladores e Legislativos Estaduais a partir de segunda-feira. O tema principal será Brasil e suas reformas. Deverão participar 1 mil e 800 parlamentares de todo o País.
Achaque
A lição do presidente norte-americano Abraham Lincoln que governantes brasileiros jamais aprenderam: “Não há progresso duradouro com base em dinheiro emprestado”. Sempre que há chance de fazer um papagaio, lá estão comitivas engravatadas, achando que as futuras gerações pagarão a conta. Por sinal, o placar eletrônico Jurômetro registrava, ontem, 169 bilhões de reais. Valor total do custo para rolar a dívida do governo federal desde 1º de janeiro deste ano.
Há 38 anos
O Cpers não fala mais em greve. A primeira paralisação do magistério no Estado ocorreu em 1979 e se prolongou por 13 dias. O governador Amaral de Souza recém tinha assumido. A mais longa ocorreu em 1987: foram 96 dias. Em 1991, atingiu 74 dias. Em 17 greves, foram 540 dias sem aulas. Na maioria das vezes, houve concessões salariais. Agora, nem promessas.
Pessimismo
Qual o impacto da nova crise brasileira na Argentina, pergunta o jornal Clarín, de Buenos Aires. Seu colunista Alcadio Oña responde: “O Brasil, mesmo antes do último escândalo envolvendo Temer, não estava somando nada e em certo sentido até subtraía.”
O que faltou
Os conselheiros da Comissão de Política Monetária não tiveram coragem para reduzir a taxa de juros a um percentual que sinalizasse a retomada dos investimentos produtivos e dos empregos.
Preferência pelo silêncio
Muitos políticos brasileiros, avessos a conceder entrevistas, gostariam que fosse adotada a língua do Havaí, que tem só 12 letras: cinco vogais e sete consoante. Reduziriam ainda mais as possibilidades de emitirem alguma opinião.
Muita criatividade
A Assembleia Legislativa de Minas Gerais, Estado que vive sob regime falimentar, aprovou o aumento do ICMS da gasolina de 29 para 31 por cento. No Rio Grande do Sul está em 30 por cento.
Passando a limpo
O ministro da Justiça, Torquato Jardim, repõe um conceito que vinha sendo desvirtuado: “Investigação não é sentença, não é condenação”.
Guinada para ajudar
A 2 de junho de 2002, o MST decidiu fazer trégua em suas ações para poupar a imagem do pré-candidato Luiz Inácio Lula da Silva. O vice-presidente do PT, José Genoino, considerou a medida “lúcida e prudente”.
É troco
Deu no site: “Justiça bloqueia 800 milhões de reais de dono da JBS”. Não fará cócegas na conta bancária do mega-delator.
Deverá ser uma noite de gala
Em dezembro, haverá entrega, no Palácio Piratini, do Troféu O Enigmático dos Enigmáticos.
Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
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