Domingo, 22 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 2 de janeiro de 2023
Segundo o FMI, as três principais economias do mundo – Estados Unidos, União Europeia e China – estão desacelerando simultaneamente
Foto: ReproduçãoPara grande parte da economia global, 2023 será um ano difícil, disse a diretora-geral do FMI (Fundo Monetário Internacional), Kristalina Georgieva.
“O novo ano será mais difícil do que o ano que deixamos para trás”, declarou Georgieva no domingo (1º). “Por que? Porque as três principais economias –Estados Unidos, União Europeia e China – estão desacelerando simultaneamente”, explicou a diretora-geral.
Em outubro, o FMI cortou a sua perspectiva para o crescimento econômico global em 2023, refletindo o prolongamento da guerra na Ucrânia, bem como as pressões inflacionárias e as altas taxas de juros.
“Pela primeira vez em 40 anos, o crescimento da China em 2022 provavelmente será igual ou inferior ao crescimento global”, disse Georgieva. Além disso, uma “inundação” de casos esperados de Covid-19 nos próximos meses provavelmente afetará ainda mais a economia do país este ano e prejudicará o crescimento regional e global, conforme Georgieva, que viajou a
negócios para a China no final do mês passado.
“Nos próximos meses, será difícil para a China, e o impacto no crescimento chinês será negativo, o impacto na região será negativo, o impacto no crescimento global será negativo”, completou.