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Rio Grande do Sul Economista da Fiergs explica a deputados gaúchos os impactos do “tarifaço” de Donald Trump

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Por videoconferência, Giovani Baggio detalhou riscos e oportunidades da sobretaxação das importações norte-americanas. (Foto: Fernando Gomes/ALRS)

Nessa quarta-feira (23), durante o período de assuntos gerais da reunião ordinária híbrida da Comissão do Mercosul e Assuntos Internacionais na Assembleia Legislativa, deputados acompanharam uma palestra do economista Giovani Baggio, chefe da Unidade de Estudos Econômicos da Federação das Indústrias do Estado do Rio Grande do Sul (Fiergs). A pauta foi o “tarifaço” imposto pelo presidente norte-americano Donald Trump sobre produtos importados por seu país, bem como os reflexos da medida para o Rio Grande do Sul.

O encontro foi coordenado pela presidente do colegiado, deputada Adriana Lara (PL). Interagindo por meio de videoconferência, o convidado apresentou dados sobre o Produto Interno Bruto (PIB) e inflação mundiais, assinalando que o primeiro índice vem apresentando crescimento menor do que o registrado antes da pandemia de covid. “A previsão para este ano é de 2,8%, enquanto a inflação mantém-se mais elevada que na pré-pandemia e deve fechar o ano em 4%.

A respeito das novas tarifas anunciadas recentemente por Trump, o economista mostrou que os países asiáticos, principalmente a China, bem como os do Sul da África, foram os mais taxados, enquanto o Brasil ficou com a tarifa mínima de 10%. Baggio frisou: “Não são apenas interesses econômicos que estão em jogo, mas interesses geopolíticos e até ideológicos”.

Ele acrescentou que, após o anúncio e as retaliações, Trump resolveu suspender por 90 dias o aumento das tarifas para a maioria dos países, com exceção da China, mantendo a tarifa mínima de 10%: “O que vai acontecer desse desses 90 dias?”, questionou o representante da Fiergs. Ainda segundo ele, o cenário é de incerteza econômica e de acirramento da guerra comercial.

Oportunidades

Baggio também falou das oportunidades que se abrem para as economias brasileira e gaúcha, que podem vir a ocupar mais espaço no mercado norte-americano no lugar de China e de países da União Europeia. Para o Rio Grande do Sul, ele apontou o setor coureiro-calçadista como um dos que podem ampliar suas exportações para os norte-americanos.

O economista abordou, ainda, os riscos que surgem a partir do “tarifaço” de Trump e que podem fazer com que o excesso da produção dos países mais taxados acabe inundando o mercado brasileiro.

Após a apresentação do convidado, os parlamentares estaduaos Halley Lino (PT) e Gerson Burman (PDT), além da presidente da comissão, pronunciaram-se sobre o tema, com questionamentos. Também compareceram Jeferson Fernandes (PT) e Aloísio Classmann (União Brasil).

(Marcello Campos)

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