O deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL-SP) será candidato ao Senado por São Paulo nas eleições de 2026. O anúncio foi feito pelo presidente do Partido Liberal, Valdemar Costa Neto, em um evento da sigla na quinta-feira (6), em Campos do Jordão (SP).
De acordo com Valdemar, a candidatura do deputado será uma recompensa pelo trabalho que foi feito por ele dentro da sigla. Eduardo migrou para o PL em 2022, junto com o pai.
“Nosso candidato a senador daqui a dois anos. Isso é o futuro. Não tem ninguém que trabalhe no partido, não tem um político no Brasil que se dedique à causa como Eduardo Bolsonaro. Nunca vi isso na minha vida. E olhe que eu já vi muita gente”, afirmou Valdemar.
Segundo o presidente do PL, Eduardo “é um fenômeno” e irá ser o candidato à senador com mais votos na história do País. Atualmente, o título é do ex-senador Aloysio Nunes (PSDB) que, em 2010, foi eleito com 11.189.168 votos (30,46% dos votos válidos).
Eduardo Bolsonaro está no terceiro mandato como deputado federal. Em 2022, ele foi o terceiro parlamentar mais votado em São Paulo, com 741.701 votos (3,12% dos votos válidos).
Atualmente, o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) é o único dos cinco filhos do ex-presidente da República ocupa uma cadeira no Senado. O futuro de Flávio é uma incógnita e ele é cotado para ser o candidato apoiado pelo pai para a disputa da Presidência em 2026.
Reembolso
Em outra frente, Eduardo Bolsonaro (PL-SP) pediu reembolso à Câmara dos Deputados da passagem que comprou para uma viagem aos Estados Unidos, no início de maio. O filho do ex-presidente integrou a comitiva de parlamentares que foi ao Congresso americano, em Washington, participar de uma audiência sobre o Brasil. O evento se tornou um palco de críticas ao ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Alexandre de Moraes protagonizado por bolsonaristas e aliados.
O valor reembolsado para Eduardo foi de R$ 8.692,11, referente à passagem aérea do trajeto de Guarulhos (SP) a Washington. O parlamentar viajou de classe econômica.
Outros deputados bolsonaristas registraram a viagem como missão oficial e receberam o pagamento de diárias. A comitiva de apoiadores do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) no Congresso Nacional que foi para os Estados Unidos no começo de maio gastou, pelo menos, R$ 52,8 mil dos recursos do Legislativo com diárias e passagens aéreas. Cinco dos oito deputados que foram a Washington, capital, americana, pediram para que a Câmara dos Deputados reembolsasse custos das viagens.
Rodrigo Valadares (União-SE) gastou R$ 11,3 mil em bilhetes de ida e volta. Já Bia Kicis (PL-DF), Nikolas Ferreira (PL-MG) e Gustavo Gayer (PL-GO) declararam estar em missão oficial para receber a diária de pouco mais de R$ 2 mil da Câmara. Somados, os três custaram R$ 32,8 mil da Casa pelos cinco dias passados nos EUA. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.