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Política Eduardo Paes é reeleito prefeito do Rio em 1º turno

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Aos 54 anos, o atual prefeito segue para seu quarto mandato e será o político a passar mais tempo no cargo no Rio de Janeiro.

Foto: Reprodução
Aos 54 anos, o atual prefeito segue para seu quarto mandato e será o político a passar mais tempo no cargo no Rio de Janeiro. (Foto: Reprodução)

O prefeito do Rio de Janeiro, Eduardo Paes (PSD), foi reeleito com 60,47% dos votos em primeiro turno e continuará à frente da capital fluminense. O resultado já era projetado por pesquisas de intenções de voto e foi confirmado neste domingo (6), após 100% das urnas apuradas.

Apoiado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), Paes derrotou seu principal adversário na corrida eleitoral, Alexandre Ramagem (PL), que terminou na segunda colocação, com 30,81%. O candidato do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) não conseguiu pleitear um segundo turno entre os cariocas.

Aos 54 anos, o atual prefeito segue para seu quarto mandato e será o político a passar mais tempo no cargo no Rio de Janeiro, superando a marca de César Maia – que comandou a cidade em três mandatos (1993-1996, 2001-2004 e 2005-08).

Desde o começo da corrida eleitoral, Paes aparecia com ampla vantagem contra seus adversários em todas as pesquisas de intenção de votos e parecia que a campanha seria apenas uma burocracia para confirmar a reeleição. Porém, na reta final, o atual prefeito foi perdendo fôlego e viu Alexandre Ramagem (PL), candidato apoiado pela família Bolsonaro, crescer nos levantamentos e ameaçar levar a disputa para o 2º turno, o que acabou não acontecendo.

O deputado federal é um velho conhecido do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL). Durante a campanha eleitoral de 2018, o delegado chefiou sua equipe de segurança e, em seu governo, foi nomeado diretor-geral da Agência Brasileira de Inteligência (Abin).

A pesquisa Datafolha mostrou, desde o começo de julho, Paes com mais de 50% das intenções de votos. O político do PSD chegou a bater 59% em dois levantamentos na primeira quinzena de setembro antes da queda acentuada nas parciais seguintes. No sábado, 5, na véspera da eleição, Paes apareceu com 54%, contra 22% de Ramagem.

Bolsonaro

Para conseguir diminuir a distância de Paes na corrida eleitoral, Alexandre Ramagem optou por usar a imagem e o apoio de Jair Bolsonaro a seu favor. Em suas propagandas, a estratégia era enfatizar que ele era o candidato do ex-presidente, enquanto Paes seria o “candidato do Lula”, se referindo ao apoio dado pelo petista para a campanha do atual prefeito.

Além do ex-presidente, o deputado federal também trouxe outra figura política para seus discursos, em uma tentativa de descredibilizar o prefeito: Sérgio Cabral. Em sua propaganda, Ramagem associou o adversário ao ex-governador condenado na Lava-Jato.

No entanto, o Tribunal Regional Eleitoral do Rio (TRE-RJ) entendeu que a ligação entre os dois é antiga e concedeu direito de resposta na TV aberta a Eduardo Paes. Antes, a campanha do PSD já tinha conseguido uma liminar para impedir a veiculação que dizia que Cabral era da “turma do Paes”.

Em suas transmissões ao vivo nas redes sociais, Bolsonaro também atacou Paes e reiterou o apoio à Ramagem durante a semana, em uma tentativa de alçar o candidato do PL para um segundo turno –sem sucesso. No começo da semana, o ex-presidente reforçou a polarização e deu um “ultimato” aos eleitores cariocas.

“Votar no Paes é votar no Lula. Se o Ramagem for eleito, vai remover isto. O Rio de Janeiro está polarizado: quem votar no Paes, está votando no Lula. Quem votar no delegado Ramagem, vota no Bolsonaro. Só de falar em delegado você treme, não é, Paes? Quem votar no Paes está votando nessa desgraça, está votando no 13”, disse Bolsonaro em live, na terça-feira, 1º.

Em contrapartida, Eduardo Paes também usou a imagem de Bolsonaro e a do atual governador do Rio de Janeiro, Cláudio Castro (PL), para tecer duras críticas ao seu principal rival na corrida eleitoral fluminense.

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