Quinta-feira, 26 de dezembro de 2024
Por Redação O Sul | 13 de junho de 2016
Mina Justice estava dormindo quando recebeu a primeira mensagem de seu filho, Eddie Jamoldroy Justice, 30, e acordou, sonolenta.
O rapaz estava na boate Pulse, em Orlando, na Flórida (EUA), na madrugada de domingo (12), onde um atirador matou 49 pessoas e morreu em seguida.
“Mamãe eu te amo”, dizia o texto. Eram 2h06min de domingo. “Estão atirando na boate.”
Mina tentou ligar para o filho, sem sucesso. Ela enviou então outra mensagem a Eddie, perguntando se ele estava bem. O rapaz respondeu: “Preso no banheiro. Pulse. Centro. Chame a polícia”.
Às 2h39min, Eddie enviou: “Chame eles mamãe. Agora. Ele está vindo. Eu vou morrer”.
Eddie foi um dos dez primeiros nomes identificados e divulgados pela Prefeitura de Orlando na lista de vítimas do massacre na boate Pulse.
O atirador, o americano Omar Mateen, 29, disse ter agido em nome da milícia Estado Islâmico, que assumiu nesta segunda (13) a autoria do atentado.
A polícia americana, porém, ainda não encontrou evidências que comprovem a ligação de Mateen com a facção terrorista. (AP/Folhapress)