Domingo, 12 de janeiro de 2025
Por Redação O Sul | 11 de outubro de 2015
Um estudo da Escola de Medicina da Universidade de Utah, nos Estados Unidos, identificou um mecanismo no corpo dos elefantes que destrói o câncer. Trata-se de um gene, chamado de p53, cuja atividade controla o crescimento de tumores.
Uma mutação nesse gene nos elefantes impede que eles tenham câncer. Ele também está presente em humanos, no entanto, não tem a mesma capacidade. Dessa forma, a taxa de mortes causadas por câncer no animal é de menos de 5%, enquanto que, em humanos, a mesma taxa varia entre 11% e 25%.
O estudo consistiu em extrair glóbulos brancos do sangue dos elefantes durante algumas semanas. Estas foram submetidas a um tratamento que danificava o DNA, provocando o surgimento de um tumor. Os cientistas observaram, então, que as células que começavam a formar o tumor e que eram mediadas pelo gene p53 se autodestruiram.