Logo que o resultado das eleições foi decretado, jornais estrangeiros noticiaram a vitória de Lula (PT) na votação. Os veículos de imprensa afirmaram que se trata de uma derrota do movimento de extrema direita de Jair Bolsonaro (PL).
O “New York Times” abriu uma cobertura ao vivo, com notas sobre os resultados. Quando o resultado da eleição de Lula foi confirmado, o jornal norte-americano escreveu o seguinte: “Eleitores no Brasil no domingo afastaram o presidente Jair Bolsonaro após apenas um mandato e elegeram o ex-presidente de esquerda Luiz Inácio Lula da Silva para substituí-lo”.
O jornal disse que a derrota de Bolsonaro é uma rejeição à extrema direita e dos quatro anos do atual presidente no cargo. O “New York Times” também afirmou que a vitória de Lula é um renascimento político “impressionante”, pois ele foi presidente, foi preso e, agora, reeleito. Para o jornal, é algo que parecia impossível.
O jornal Washington Post chama Lula de “ícone da esquerda da América Latina” e diz que essa é uma volta marcante com menos de três anos depois da saída de Lula da prisão. “Lula recebeu 50,83% dos votos, de acordo com os resultados preliminares, voltando ao poder com a promessa de defender a democracia, restaurar a justiça social e salvar a floresta amazônica.”
O jornal do Reino Unido, The Guardian, também abriu uma cobertura ao vivo. O texto diz que Lula triunfou sobre o atual presidente Bolsonaro. Para o veículo, essa foi uma das eleições mais significativas na história do país.
O The Telegraph disse que o atual presidente Jair Bolsonaro perdeu as eleições em uma votação de segundo turno acirrada contra o líder de esquerda Lula.
Já o argentino “La Nación” afirmou que a campanha foi traumática e que dividiu o Brasil “como nunca na história recente”. O periódico disse que o País voltará para a esquerda com a vitória.
O “Clarín” afirmou que a votação aconteceu com normalidade, e que Bolsonaro liderou até mais da metade da contagem, quando os votos do Nordeste, região muito fiel ao líder do PT, permitiu que Lula tomasse a dianteira.
O jornal Le Figaro lembrou que Lula fez 77 a três dias da votação. Para o impresso, esse foi um momento de trégua “em uma campanha eleitoral violenta como o velho lutador nunca havia enfrentado em suas cinco candidaturas anteriores”.