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Eleições 2024: abstenção é a segunda maior e só perde para eleição na pandemia

Durante o auge da pandemia de covid, 11,3 milhões de pessoas não compareceram para votar, o que corresponde a 29,53% do eleitorado. (Foto: ABr)

O número de eleitores que deixaram de votar em todo o País no segundo turno nesse domingo (27) foi o segundo maior já registrado desde as eleições municipais de 2000. Cerca de 9,9 milhões de brasileiros não votaram, o equivalente a 29,26% do total de eleitores aptos.

A taxa de abstenção deste ano fica atrás somente da que foi registrada no segundo turno das eleições municipais de 2020, realizadas no ápice da pandemia da covid: 11,3 milhões não votaram, o equivalente a 29,53% do eleitorado.

Os eleitores paulistanos estão entre os que mais se ausentaram neste domingo: 2,9 milhões (31,54%) deixaram de votar. O número é superior aos 2,3 milhões de votos que o candidato Guilherme Boulos (PSOL) recebeu. O prefeito Ricardo Nunes (MDB) foi reeleito com 3,3 milhões.

A abstenção deste domingo em São Paulo superou a do primeiro turno, quando mais de 2,5 milhões se abstiveram de ir às urnas.

Em 2016, 7,1 milhões de eleitores (21,55%) em todo o País não votaram. Nas eleições municipais de 2012, 6 milhões de brasileiros deixaram de votar. Em 2008, a abstenção foi de 4,9 milhões.

Quatro anos antes, em 2004, o total de eleitores que não foi votar chegou a 4,6 milhões. Em 2000, 4,2 milhões.

O primeiro turno das eleições municipais, realizado no início de outubro, também foi marcado por uma alta taxa de abstenção em todo o país: 33,8 milhões de brasileiros não votaram, o equivalente a 21,71% do total de eleitores aptos.

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