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Política Eleições 2024: candidatos do PL dosam presença de Bolsonaro nas campanhas e encaram risco da alta rejeição

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Integrantes da sigla têm receio de que a alta rejeição do ex-presidente possa atrapalhar.

Foto: Felipe Nunes/CBN João Pessoa
Integrantes da sigla têm receio de que a alta rejeição do ex-presidente possa atrapalhar. (Foto: Felipe Nunes/CBN João Pessoa)

Os candidatos do PL que disputaram as eleições municipais nas capitais do País dosaram as aparições do ex-presidente Jair Bolsonaro durante a campanha. Para o segundo turno, a expectativa é de que Bolsonaro reforce a presença nas agendas. Todavia, integrantes da sigla têm receio de que a alta rejeição do ex-presidente possa atrapalhar.

O partido disputa o segundo turno em oito capitais: Aracajú (Emília Correa), Belém (Éder Mauro), Belo Horizonte (Bruno Engler), Cuiabá (Abílio), Fortaleza (André Fernandes), Goiânia (Fred Rodrigues), Manaus (Alberto Neto) e Palmas (Janad Valcari).

No primeiro turno, a atuação de Bolsonaro nas campanhas serviu para agrupar os votos da direita fragmentados entre candidatos do mesmo espectro político. Em Fortaleza, a presença do ex-presidente teve como objetivo trazer os votos bolsonaristas que estavam direcionados ao candidato do União Brasil, Capitão Wagner, para André Fernandes (PL).

Wagner terminou a corrida eleitoral em quarto lugar com 11,4% dos votos. O candidato do PL foi para o segundo turno à frente do petista Evandro Leitão com uma diferença de 82.131 votos. Em São Paulo, a aparição – ainda que tímida – de Bolsonaro na campanha de Ricardo Nunes (MDB) teve como objetivo não deixar que o eleitorado de direita migrasse para Pablo Marçal (PRTB), como as pesquisas eleitorais apontavam. Às vésperas da eleição, Nunes aparecia atrás do empresário e influenciador e tinha 34% das intenções de voto dos bolsonaristas enquanto Marçal alcançava 51%.

As estatísticas levaram Bolsonaro a fazer uma live ao lado do candidato a vice na chapa, coronel Mello Araújo (PL), declarando voto no emedebista. Nunes obteve 81.865 votos a mais que Marçal. Na avaliação de integrantes da campanha, a margem estreita mostrou a importância da presença do ex-presidente.

Por outro lado, a imagem do antigo mandatário também serviu para alavancar votos de candidatos do PL ainda desconhecidos. Em Belo Horizonte, o deputado estadual Bruno Engler (PL) contou com o apoio do ex-presidente para apresentá-lo aos eleitores mineiros.

No início da disputa, Engler era desconhecido por 65% dos eleitores, segundo a pesquisa Datafolha divulgada em julho. Em setembro, Bolsonaro participou de um comício ao lado do candidato do PL e do deputado federal Nikolas Ferreira (PL). Engler avançou na disputa em primeiro lugar, com 34,38% dos votos contra 26,54% de Fuad Noman (PSD).

Apesar da participação do ex-presidente, o resultado dos candidatos que tiveram Bolsonaro como cabo eleitoral não foi tão satisfatório como previam. Dos 154 postulantes apoiados oficialmente pelo ex-presidente, 56 nomes venceram no primeiro turno e 26 estarão nas urnas no dia 27 de outubro.

Para o segundo turno, a presença de Bolsonaro servirá para cristalizar os votos do eleitorado de direita. Embora integrantes do PL apostem que o ex-presidente marcará presença em todos os 23 municípios em que o partido disputa o segundo turno, até o momento, ele tem agendas confirmadas apenas em João Pessoa, Belo Horizonte, São Paulo e Santarém, no Pará.

Capitais onde o ex-presidente obteve mais de 60% dos votos contra o presidente Lula em 2022 são prioridade. Na última sexta-feira, 11, Bolsonaro esteve em Goiânia para apoiar o candidato do PL, Fred Rodrigues que enfrenta Sandro Mabel (União Brasil). Na capital, o ex-presidente venceu o petista por 63,95% contra 39,68% dos votos.

 

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