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Economia Eleições e reunião do Copom devem deixar para outubro sabatina de Gabriel Galípolo; indicado para a presidência do Banco Central, ele visita senadores

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Por ser diretor de Política Monetária do BC, Galípolo precisa participar dos encontros que definirão os juros. (Foto: Reprodução)

A sabatina de Gabriel Galípolo para a presidência do Banco Central (BC) deve ficar para depois das eleições de outubro, por conta do período eleitoral, que esvazia o Congresso Nacional, e as reuniões do Comitê de Política Monetária (Copom) em meados deste mês.

Galípolo iniciou nesta semana visita a senadores, no tradicional “beija-mão” antes da sabatina.

O governo inicialmente trabalhava para a sabatina acontecer no dia 10, na próxima semana. Porém, nesta terça-feira, o presidente da Comissão de Assuntos Econômicos (CAE) do Senado, Vanderlan Cardoso (PSD-GO), colegiado onde o evento acontece antes da indicação, disse que não ocorrerá nesta data.

“A sabatina não será realizada no dia 10. Gostaria de comunicar isso”, disse.

Na semana seguinte, nos dias 17 e 18, ocorre a reunião do Copom. Por ser diretor de Política Monetária do BC, Galípolo precisa participar dos encontros que definirão os juros. Entre o dia 11 e o dia 24, os diretores do BC seguem o período de silêncio, no qual não costumam falar de juros.

As semanas seguintes são muito próximas ao primeiro turno das eleições, marcado para o dia 6 de outubro — e os senadores costumam deixar Brasília neste período.

Galípolo se reuniu na manhã dessa terça-feira (3) com Vanderlan e com o líder do PSD no Senado, Otto Alencar (PSD-BA). Uma das pautas foi a definição do relator da sua indicação. Segundo os senadores, o nome provável é o do líder do governo no Senado, Jaques Wagner (PT-BA).

Apesar disso, Alencar criticou o que considera interferência do ministro de Relações Institucionais do governo, Alexandre Padilha, na escolha do relator e chamou a ação de “totalmente descabida”.

Galípolo iniciou na segunda (2) o “beija-mão” no Senado em busca de apoio antes da sua sabatina. Ele passou por gabinetes como dos senadores Teresa Leitão (PT) e de Oriovisto Guimarães (Podemos), que é da oposição.

A expectativa do governo é que Galípolo não tenha dificuldade na aprovação, já que passou por sabatina para assumir como diretor de Política Monetária do BC.

O indicação de Galípolo já era esperada em razão da sua proximidade com a equipe econômica. Poucos meses após ter assumido como secretário-executivo do Ministério da Fazenda do terceiro mandato do governo Lula, Galípolo deixou o cargo para integrar a diretoria do Banco Central, por indicação da Fazenda.

Ele havia assumido o posto de número 2 do Ministério da Fazenda depois de integrar a equipe de transição e ser peça importante na campanha de Lula.

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