O ex-presidente norte-americano e candidato republicano às eleições de novembro nos Estados Unidos, Donald Trump, disse que pretende cortar impostos, ampliar a oferta de energia, reduzir preços e reformar o regime regulatório dos EUA. E afirmou que, para isso, convidará o bilionário Elon Musk para comandar uma nova “comissão de eficiência”, que seria “encarregada de conduzir uma completa auditoria financeira e de desempenho de todo o governo federal”.
“Por sugestão de Elon Musk, que me deu seu apoio, vou criar uma comissão de eficiência”, disse Trump, durante discurso no Clube Econômico de Nova York – no qual prometeu reduzir a alíquota de imposto para empresas de 21% para 15%.
Ao discursar sobre seu programa econômico de governo, o ex-presidente afirmou que Elon Musk aceitou a missão de realizar uma “auditoria completa” do Estado. A ideia, inclusive, teria partido do próprio empresário, nascido na África do Sul e naturalizado norte-americano.
A sugestão de Musk, explicou Donald Trump, consiste em criar “uma comissão de eficiência governamental encarregada de conduzir uma auditoria financeira e de gestão completa de todo o governo federal”. Os trabalhos desse grupo, com Musk à frente, terão início com a elaboração de um “plano de ação para eliminar totalmente a fraude e os pagamentos indevidos” em seis meses. “Isso economizará bilhões de dólares”, destacou Trump.
A dois meses das eleições, magnata republicano repetiu seu plano de cortar impostos e aumentar tarifas sobre as importações. Também afirmou que planeja eliminar 10 regulamentações oficiais para cada uma que for criada.
Indústrias do futuro
Trump se comprometeu a fazer dos Estados Unidos “a capital mundial do bitcoin e das criptomoedas” se voltar à Casa Branca. “Em vez de combater as indústrias do futuro, iremos respaldá-las”, garantiu. A algumas centenas de quilômetros do local onde o republicano discursava, sua adversária, a democrata Kamala Harris, desembarcava na Pensilvânia – possivelmente, o estado mais crucial da eleição, visitado por Trump na véspera. As informações são dos jornais Valor Econômico e Correio Braziliense.