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Mundo Eleições nos EUA: o atual presidente Joe Biden resiste a pressão para sair de disputa e tenta exibir força

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Democrata caiu nas pesquisas após debate hesitante contra Trump. (Foto: Reprodução)

Com a pressão para que desista da corrida pela reeleição aumentando, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, de 81 anos, se esforça para mostrar vigor político e manter sua campanha mobilizada. Junto com a vice-presidente Kamala Harris, ele fez uma ligação por videoconferência para membros do Comitê Nacional do Partido Democrata para reafirmar sua candidatura às eleições de 5 de novembro, contra Donald Trump.

Os apelos para que Biden abandone a disputa — que começaram após o desastroso desempenho do presidente no debate da última semana passada com Donald Trump — ganharam força com a divulgação de novas pesquisas que mostram o crescimento do republicano em Estados decisivos para a eleição. Cresceram também as especulações sobre quem seria o substituto de Biden e os rumores de que o próprio presidente já estudaria abrir mão da disputa.

Trump abriu 6 pontos percentuais de vantagem sobre Biden na pesquisa eleitoral nacional divulgada na quarta-feira (3) pelo diário “The Wall Street Journal”. O resultado, de 48% para Trump e 42% para Biden, traz a maior diferença da série histórica das pesquisas do “WSJ” entre os dois candidatos.

Outra pesquisa nacional, do “NYT”/Siena College, divulgada no mesmo dia, mostra Trump com 49% e Biden com 43%.

Publicamente, porém, o presidente tem repetido o discurso de que se mantém firme na campanha, numa tentativa de não perder o apoio de líderes e militantes do partido e doadores de fundos — mesmo com pesquisas indicando que dois terços dos democratas acreditam que Biden deveria deixar a candidatura em favor de um nome mais forte capaz de de derrotar Trump. E um dos nomes favoritos para isso é o da vice-presidente, Kamala Harris.

“Sei que os últimos dias foram difíceis”, disse Biden na mensagem aos membros do partido. “Tenho certeza de que vocês estão recebendo muitas perguntas. Tenho certeza de que muitos de vocês também têm perguntas. Então, deixe-me dizer isso da forma mais clara e simples possível: estou concorrendo. Sou o indicado do Partido Democrata. Ninguém está me empurrando para fora.”

O dilema sobre a permanência ou não de Biden na eleição de novembro também ganhou um contorno inusitado ontem, quando a correspondente do jornal “The New York Times” na Casa Branca, Katie Rogers, publicou no site do jornal que o presidente já não tinha certeza sobre se deveria desistir. “De acordo com dois aliados que falaram com o presidente, ele reforçou que ainda está comprometido com a luta pela reeleição, mas entende que sua viabilidade como candidato está ameaçada”, escreveu Rogers.

Rapidamente, porém, a Casa Branca desmentiu a informação do “NYT”. “Isso é absolutamente falso”, disse a secretária de imprensa Karine Jean-Pierre.

Analistas políticos dos EUA consideram que Biden tem pela frente algumas aparições públicas que devem ser decisivas para o futuro de sua campanha. A primeira ocorre hoje, quando o presidente deve discursar no Dia da Independência. Amanhã ele dá entrevista para George Stephanopoulos — um dos jornalistas mais conhecidos do país —, da ABC News. E, no fim de semana, fará comícios de campanha em Pensilvânia e Wisconsin.

“Ele sabe que se tiver desempenhos parecidos com o do debate em eventos como esses, estaremos em um lugar diferente nos próximos dias”, disse uma fonte da Casa Branca ao “NYT”.

Na quarta, governadores democratas do país participaram de uma reunião — presencial ou virtual, em alguns casos — com Biden. Entre eles, estavam alguns cotados como potenciais candidatos presidenciais, incluindo Gavin Newsom, da Califórnia; Gretchen Whitmer, de Michigan; e Andy Beshear, de Kentucky.

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