O presidente do TSE (Tribunal Superior Eleitoral), ministro Alexandre de Moraes, fez um pronunciamento neste sábado (1º) em cadeia nacional de rádio e televisão para reforçar a mensagem de confiança no voto e nas urnas eletrônicas.
Segundo Moraes, as eleições de 2022 “simbolizam o respeito à democracia como o único regime político, onde todo o poder emana do povo e que deve ser exercido pelo bem do povo para garantir o crescimento e fortalecimento da República brasileira.”
“A democracia é uma construção coletiva daqueles que acreditam na liberdade, daqueles que acreditam na paz, que acreditam no desenvolvimento, na dignidade da pessoa humana, no pleno emprego, no fim da fome, na redução das desigualdades, na prevalência da educação e na garantia da saúde de todos os brasileiros e brasileiras”, disse o ministro.
O primeiro turno de votação será neste domingo, das 8h às 17h (horário de Brasília). Em cidades que adotam fusos horários distintos, a votação começa e termina em horários locais diferentes.
Os brasileiros vão às urnas neste domingo para escolher presidente da República, governadores dos Estados e do Distrito Federal, senadores, deputados federais, estaduais e distritais. Ao todo, são 156,4 milhões de eleitores aptos a votar no primeiro turno.
“Liberdade e segurança” para votar
No pronunciamento, Moraes defendeu que a “verdadeira democracia” exige que o País ofereça plena liberdade e segurança para o eleitor registrar seu voto – cujo sigilo é plenamente garantido pelas urnas eletrônicas.
“A segurança e liberdade do voto serão efetivadas tanto com a observância do absoluto sigilo do voto, que é plenamente garantido pelas urnas eletrônicas, quanto pelo respeito à ampla e civilizada liberdade de discussão política, afastando qualquer possibilidade de violência ou de coação e pressão por grupos políticos ou econômicos”, disse o presidente do TSE.
Moraes elencou medidas adicionais adotadas neste ano para garantir a segurança e o respeito dos votos, incluindo: a proibição de levar o celular para as cabines eleitorais; a proibição do porte de armas em um raio de 100 metros das seções eleitorais, e a proibição do transporte e posse de armas por colecionadores, caçadores e atiradores.
“A Justiça Eleitoral reafirma seu papel de instrumento constitucional para o exercício seguro e transparente das escolhas democráticas realizadas pelas brasileiras e brasileiros, em respeito à soberana vontade popular, valor estruturante, essencial e imprescindível na construção e fortalecimento de uma democracia estável, justa, igualitária e solidária, que é a democracia que todos nós queremos para o Brasil”, declarou o ministro.