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Armando Burd Eliminaram o problema

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O índice da Bovespa teve forte alta, ontem, repercutindo os resultados das eleições. (Foto: Reprodução)

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul. O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

Jair Bolsonaro ficará desobrigado de definir a quem apoiará no segundo turno do Rio Grande do Sul. Ontem, o PP formalizou adesão à sua candidatura, o PMDB tomou a mesma decisão e o candidato Eduardo Leite declarou que o retorno do PT à Presidência da República deve ser evitado. Bolsonaro fica na zona de conforto.

Outra ajuda

A segunda-feira de Bolsonaro se completou com a súbita queda do dólar e o aumento no movimento da Bovespa (Bolsa de Valores de São Paulo). Prova da confiança do mercado financeiro.

Aproximação

A 9 de outubro de 1998, o PDT oficializou o apoio à candidatura de Olívio Dutra, que enfrentaria Antonio Britto no 2º turno das eleições ao governo do Estado. A decisão foi tomada por unanimidade. O rompimento ocorreu em outubro 2000, quando os trabalhistas entregaram os cargos.

O que fazer

A proposta de Tarso Genro deverá ser ressuscitada. Quando estourou o caso do mensalão, em 2005, o então ministro do governo Lula defendeu a refundação do PT. Seria um novo ponto de partida, que José Dirceu rejeitou frontalmente. De 2014, quando Tarso somou 2 milhões de votos na eleição ao governo do Estado, o PT veio para 1 milhão com Miguel Rossetto. Razão suficiente para reavaliar tudo.

Reforço

É tão forte a divergência de Mateus Bandeira com Eduardo Leite, que o MDB cogita abrir espaços na TV para que faça seus disparos.

Inovador

O presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, anuncia “apoio crítico a Haddad”. O que será?

Pesos diferentes

Bolsonaro quebrou parâmetros: já não são fundamentais o tempo amplo para propaganda em rádio e TV, muito dinheiro na campanha, filiação a partido forte e marqueteiros caros. Ao mesmo tempo, percebeu com toda a clareza a indignação dos eleitores, desde as manifestações de rua em 2013, que cansaram do prato de sempre.

Em ascensão

Para a Assembleia Legislativa de São Paulo, repetiu-se o desempenho do Rio Grande do Sul. Os dois mais votados foram do PSL: Eduardo Bolsonaro, filho do presidenciável, e a jornalista Joice Hasselmann.

Nada mais a dizer

Após a derrota, Geraldo Alckmin pregou “o absoluto respeito ao resultado das urnas.” Estaria imaginando alguma forma de desrespeito? Foi a típica declaração com sabor do picolé-de-chuchu. Dos 33,5 por cento de Aécio Neves, no 1º turno de 2014, Alckmin trouxe o PSDB para 4,7 por cento. Uma proeza.

Em queda

Marina Silva, mais uma vez, vai submergir por quatro anos. Precisará levar um tubo potente de oxigênio, depois de somar apenas 1 por cento no domingo. No 1º turno de 2010, obteve 19,3 por cento dos votos. Em 2014, avançou para 21,3.

Coisas Nossas, Muito Nossas

Com 60 mil votos a mais, Cabo Daciolo chegou à frente de Henrique Meirelles.

Gosto pelo embuste

Dirigentes de institutos de pesquisa justificam os erros nos resultados, dizendo que grande parte dos eleitores são indecisos até o dia da votação, decidindo apenas diante da urna. Por isso, os institutos acreditam mais nos resultados de boca de urna. Aí, fica fácil… Cabe perguntar: por que fazem as entrevistas antecipadas, repassando a ideia de que são exatas?

Ninguém mexeu

A intervenção federal na segurança pública do Rio de Janeiro determinou fato inédito: este ano, a Constituição Federal, pela primeira vez desde 1988, não recebeu emendas. Alguém notou? Prova de que as alterações são superficiais. Terão repercussão quando o Congresso enfrentar o que importa: as reformas tributária e previdenciária.

Sem saída

Uma das melhores definições para 2º turno: é olho no olho entre os candidatos a síndicos de massas falidas.

É tradicional

Nos comitês de candidatos derrotados começou ontem o festival de distribuição de culpas.

Esta coluna reflete a opinião de quem a assina e não do Jornal O Sul.
O Jornal O Sul adota os princípios editorias de pluralismo, apartidarismo, jornalismo crítico e independência.

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